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Governo do Estado estuda esvaziamento de parte das águas do Açude de Boqueirão

O objetivo é prevenir problemas na capacidade de acumulação do reservatório, tendo em vista o aumento no volume de chuvas na região.O processo será o mesmo procedimento feito na barragem de acauã.

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19/03/2009 às 12h36

O Governo do Estado está enviando, nesta quinta-feira (19), ao Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (Dnocs), estudo do esvaziamento de parte das águas do Açude Engenheiro Ávidos, localizado no município de Cajazeiras.

O objetivo é prevenir problemas na capacidade de acumulação do reservatório, tendo em vista o aumento no volume de chuvas na região.O processo será realizado com a utilização do mesmo procedimento que foi aplicado na ocasião da abertura das comportas da Barragem de Acauã, no início deste mês.

De acordo com o diretor técnico da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa), Valdísio Diniz, a população deve ficar tranquila, pois esse procedimento vai esvaziar um pouco as águas do açude, melhorando assim a sua capacidade de armazenamento durante o aumento das chuvas decorrentes do inverno. Ele explica, ainda, que como a responsabilidade do Açude Engenheiro Ávidos é do Dnocs, os técnicos da Aesa fizeram o estudo sobre a possibilidade de abertura das comportas a título de parceria e sugestão.

Valdísio Diniz informa ainda que o Governo do Estado está utilizando esse procedimento por estar preocupado em conter as cheias, devido a promessa de chuvas acima da média para o inverno deste ano. “Todo o processo será realizado com o acompanhamento de técnicos do Dnocs e da Defesa Civil Estadual. Portanto, isso não causará nenhum tipo de danos à população, nem tão pouco provocará enchentes no Rio Piranhas", enfatiza.

A inspeção no Açude Engenheiro Ávidos foi determinada pelo Ministério Público Federal para o dia 25 próximo. Ela deve ser feita por engenheiros do Dnocs e acompanhada por engenheiro do Ministério Público Federal. Os técnicos terão um prazo determinado para corrigir dois buracos constatados na última inspeção realizada pelo próprio Dnocs. Além dos problemas na estrutura, o órgão também deverá firmar convênio com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), para realizar estudos geológicos e geofísicos no local da barragem.

Da secretaria de Comunicação do Estado

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