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Taxa de sobrevivência das empresas da Paraíba permanece acima de três regiões do país, revela IBGE

A Paraíba alcançou a terceira maior média da região Nordeste, mas o índice permaneceu acima das do Norte.

Por Diário do Sertão

26/09/2016 às 22h17 • atualizado em 26/09/2016 às 16h22

IBGE inicia processo seletivo simplificado com 688 vagas na Paraíba e salários de até R$ 4 mil (Foto: Divulgação/IBGE/Arquivo)

Mesmo em cenário de dificuldade, a taxa de sobrevivência das empresas paraibanas cresceu na passagem de 2013 para 2014, segundo a pesquisa ‘Demografia das Empresas’ divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última semana. O índice subiu de 81,6% para 83,4% no período, quando o número de empresas ativas em 2014 era de 50.963 e 42.480 sobreviveram naquele ano, o que representa 83,4% do total. A Paraíba alcançou a terceira maior média da região Nordeste, mas o índice permaneceu acima das do Norte (80,7%),Centro-Oeste (82,4%) e Nordeste (82,7%), assim como no ano anterior.

Segundo o Estudo “Demografia das Empresas” do IBGE, as três maiores taxas da Região ficaram próximas: Ceará (83,6%), Sergipe (83,5%) e Paraíba (83,4%). As menores médias da Região foram dos Estados do Maranhão (81,8%), da Bahia (82,7%) e do Piauí (83,1%).

A pesquisa do IBGE também abordou o percentual de pessoas ocupadas em empresas ativas (ou sobreviventes) nas unidades da federação. Em 2014, a taxa paraibana de pessoas ocupadas também ficou em terceiro lugar no Nordeste. Ou seja, das 365.753 pessoas que trabalhavam naquele ano, 351.023 pessoas permaneceram ocupadas nas empresas ativas, o que representa 96% do total, índice superior à média das regiões Nordeste (94,5%), Norte (94,8%) e Centro-Oeste (95,6%) e semelhante ao do país (96%).

CENÁRIO REGIONAL: As Regiões Sul (85,2%) e Sudeste (84,2%) apresentaram as maiores taxas de sobrevivência de empresa, enquanto as Regiões Norte (80,7%), Nordeste (82,7%) e Centro-Oeste (82,4%) registraram as menores taxas de empresas ativas.

Em todo o País, de cada dez empresas, seis não sobrevivem após cinco anos de atividade, segundo a pesquisa. Das 694,5 mil empresas abertas em 2009, apenas 275 mil (39,6%) ainda estavam em funcionamento em 2014. Após o primeiro ano de funcionamento, mais de 157 mil (22,7%) fecharam as portas.

O estudo não investiga os motivos para o fechamento, segundo o IBGE, mas aponta que a sobrevivência das empresas tem relação direta com o tamanho delas. O IBGE informa que empresas com mais empregados tendem permanecer mais tempo no mercado, enquanto as de menor porte têm taxas de sobrevivência mais baixas.

O estudo da demografia das empresas do IBGE permite analisar as taxas de entrada, saída e sobrevivência, além da mobilidade e idade média das empresas.A Demografia das Empresas 2014 incluiu somente as unidades ativas das empresas com endereço de atuação no Brasil e com fundação até 31 de dezembro de 2014. Em virtude da não obrigatoriedade de preenchimento dos registros administrativos do Ministério do Trabalho, os Microempreendedores Individuais (MEI) são desconsiderados das estatísticas desta publicação. Os critérios para seleção dessas unidades consideradas ativas em 2014 são descritos no tópico

Secom

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