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Emater incentiva produção de hortaliças sem agrotóxicos em cidade da região de Patos

Orientado pela Emater Paraíba, o agricultor foi cadastrado no programa Tarifa Verde

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12/05/2014 às 15h04

Governo trabalha em hortaliças sem agrotóxicos

Com assessoramento técnico da Emater Paraíba, o agricultor familiar Joceli Pereira da Silva (Birá), da comunidade rural do Jacú, em Cajazeirinhas, no Sertão paraibano, cultiva hortaliças em sistema protegido com tela de sombreamento, livres de agrotóxicos, faz uso de adubação orgânica (esterco de ovinos) e combate pragas e doenças com inseticidas naturais à base de nim, alho e pimenta, o que significa mais saúde para o consumidor final.

Depois que o extensionista Zildo Vicente Leite visitou o agricultor, que cultiva apenas coentro e cebolinha, ele passou a diversificar sua produção com novas culturas como alface, couve, repolho, pimenta, quiabo, jerimum, melancia, tomate, pimentão, beterraba e cenoura.

“Deste então, a Emater local está presente em sua horta com assessoria técnica para acompanhamento da produção e também na comercialização”, informou o técnico.

O agricultor familiar foi cadastrado para fornecer ao PAA (Programa de Aquisição de Alimentos) e está fornecendo para a merenda escolar através do Pnae (Programa Nacional de Alimentação Escolar) no município. O excedente da produção ele comercializa na zona urbana e cidades circunvizinhas.

O agricultor utiliza a água na irrigação das hortaliças captada em dois poços amazonas, construídos com a elaboração de um projeto da linha de crédito do Pronaf Semiárido, elaborado pela Unidade Operadora da Emater em Cajazeirinhas, que fica localizada na regional de Pombal.

“Estamos trabalhando na conscientização do produtor para mudar o método de irrigação atual (aspersão) para a irrigação localizada (microaspersão e gotejamento). Isso vai gerar uma grande economia de água, uma melhor eficiência do sistema”, explicou o extensionista.

Orientado pela Emater Paraíba, o agricultor foi cadastrado no programa Tarifa Verde, que garante reduzir os custos com utilização da energia elétrica.

"Isso mostra que é possível produzir alimentos no semiárido, mesmo em plena seca, mas quando se tem a assessoria técnica presente e continuada na realização dos trabalhos na agricultura familiar, o sucesso acontece”, destacou Zildo.

Da secom

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