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Vídeo: Desesperados, pais procuram filho desaparecido e temem que esteja morto

Casal procurou a TV Diário do Sertão para tentar saber notícias do filho que estaria desaparecido desde o dia 11 de janeiro

Por Jocivan Pinheiro

25/02/2016 às 14h31 • atualizado em 25/02/2016 às 21h42

O casal Francisco e Nilzélia Soares procurou a reportagem da TV Diário do Sertão para tentar saber notícias de um filho que estaria desaparecido na cidade de São Paulo-SP desde o dia 11 de janeiro. Ele se chama Francisco Soares de Matos e tem 36 anos.

Francisco Soares de Matos, dado como desaparecido em São Paulo desde o dia 11 de janeiro

Francisco Soares de Matos, 36 anos, dado como desaparecido em São Paulo desde o dia 11 de janeiro

Segundo relato dos pais, em dezembro de 2015 Francisco veio passar o fim de ano com a família no sítio Timbaúba, zona rural de São João do Rio do Peixe. No dia 2 de janeiro de 2016 retornou para São Paulo e no dia 11 foi dado como desaparecido na capital paulista.

O pai conta que, segundo relato de uma mulher que realizava trabalhos domésticos para Francisco, o apartamento onde ele mora estava intacto no dia em que ele sumiu, sem sinais de arrombamento ou assalto.

Muitas pessoas, inclusive familiares, acreditam que ele foi executado. Mas a família, que mora em São João do Rio do Peixe, não sabe se ele tinha rixa com alguém em São Paulo.

“Eu peço que quem souber o paradeiro dele, por favor, que dê notícia, que nós já estamos pra não aguentar mais com tanta amargura sem saber se ele está vivo ou se está morto. Muita gente diz que ele está morto lá dentro de São Paulo. A conversa que rola é essa. Mas eu ainda não acredito. Só acredito se eu ver”, diz o pai.

Francisco mora há 11 anos em São Paulo e nunca havia desaparecido, mas já se envolveu em um acidente de trânsito. Os pais chegam a desconfiar que seu sumiço tenha algo a ver com o acidente.

“Eu já sofri muito. Não durmo de noite pensando nele. Ele ligava pra mim direto. Agora não manda mais notícia. Será que meu filho está fazendo isso com eu, Jesus?”, lamenta, desesperada, dona Nilzélia.

DIÁRIO DO SERTÃO

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