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Prefeitos de Cajazeiras, Pombal e Sousa denunciam

Em meio ao processo para a eleição da nova diretoria da Famup, dezenas de prefeitos de primeiro mandato revelaram suas preocupações com o que chegou a ser chamado pela prefeita de Pombal, Polyanna Feitosa (PT), de “herança maldita”. O lixo se acumula nas ruas das cidades e os cofres estão completamente vazios. Mostrando grande preocupação […]

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10/01/2009 às 19h03

Em meio ao processo para a eleição da nova diretoria da Famup, dezenas de prefeitos de primeiro mandato revelaram suas preocupações com o que chegou a ser chamado pela prefeita de Pombal, Polyanna Feitosa (PT), de “herança maldita”. O lixo se acumula nas ruas das cidades e os cofres estão completamente vazios.

Mostrando grande preocupação com a situação financeira de sua administração, o prefeito de Cajazeiras, Léo Abreu (PSB) – foto -, afirmou na sexta-feira (9) que já imaginava enfrentar dificuldades, mas admitiu que jamais pensou que o “caos” fosse tão grande. Para Léo, durante as sucessões anteriores, os problemas não eram detectados devido ao fato de que os gestores que se revezavam no poder faziam parte do mesmo grupo e, desta forma, os serviços eram mantidos.

Um dos problemas, segundo Léo Abreu, é o fato de a administração anterior ter deixado de enviar ao governo federal dados obrigatórios sobre os serviços essenciais, como saúde, educação, convênios. Além de tudo que foi relatado por Léo, o prefeito disse ainda que recebeu o governo com três meses de salários atrasados. Sobre a polêmica que envolve o concurso realizado pela administração anterior, Léo explicou que não anulou o concurso, mas sim os atos de nomeação emitidos pelo ex-prefeito.

Voltando à prefeita de Pombal, Polyanna disse que encontrou as ruas da cidade com o aspecto de um município abandonado, onde a limpeza urbana não existia. Polyanna contou que vários convênios foram prejudicados pelo mesmo motivo de Sousa, onde a Farmácia Popular chegou a ser fechada pelo que chamou de descaso da administração anterior. Ela revelou que herdou um processo na Justiça Federal por conta de irregularidades cometidas na gestão anterior. Quanto ao remédio para a crise, a petista disse que o ideal é transferir para o ex-prefeito a responsabilidade pelos atos irregulares.

No mesmo ritmo, a prefeita de Monteiro, Edna Henrique (PSDB), disse que não encontrou recursos nos cofres do município. “O que posso dizer até agora é que o caixa do município está zerado, a cidade está um caos e desde outubro enfrentamos problemas com o atendimento hospitalar por problemas com as categorias”, desabafou a tucana.

Ela confidenciou ainda que existem processos em nome da gestão do município referentes ao INSS, Receita Federal , entre outros. Como solução para a crise do município, a prefeita disse que não há outro caminho se não conter despesas.

Da redação com Portal Paraíba 1

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