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Empresa dirigida por filho de Cássio emite Nota à Imprensa sobre licitação milionária em prefeitura de Campina Grande

A empresa Interblock Artefatos de Cimento emitiu uma Nota à Imprensa nesta quinta-feira (15)

Por Diário do Sertão

15/09/2016 às 19h18

Empresa emitiu Nota à Imprensa

A empresa Interblock Artefatos de Cimento emitiu uma Nota à Imprensa nesta quinta-feira (15), para explicar uma matéria publicada no mês de agosto sobre licitação na prefeitura de Campina Grande, na Paraíba.

Entenda
Segundo pesquisa no site da Receita Federal e do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB) a empresa Interblock Artefato de Cimento S/A, cujo atuação principal está na fabricação de artefatos de cimento para uso na construção civil e que tem diretor o jovem Diogo Cunha Lima. filho do senador Cássio Cunha Lima (PSDB), que é primo do prefeito de Campina Grande Romero Rodrigues (PSDB), emplacou, até agora, junto a gestão tucana na Rainha da Borobrema, três licitações na Prefeitura Municipal de Campina Grande que somadas chegam a quantia de R$ 6.182.850,00.

A empresa Interblock Artefato de Cimento S/A, criada em 08.04.2010, segundo dados da Receita Federal só ganhou na Paraíba, desde a sua criação, quatro licitações,sendo três em Campina Grande nos anos de 2013 no valor de R$ 2.127.600,00; 2014 no valor de R$ 2.127.600,00 e em 2015 no valor de R$ 1.927.650,00. A quarta foina cidade de Cabedelo no ano de 2015, sob gestão do prefeito Leto Viana, aliado do senador Cássio Cunha Lima desde 2014.

Somadas à empresa que tem como diretor o filho de Cássio ganhou na gestão do seu primo Romero Rodrigues (PSDB) em licitações R$ 6.182.850,00.

Outro dado é que a empresa Interblock Artefato de Cimento S/A, foi uma das doadoras da campanha do jovem deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB) em 2014, um ano depois de ganhar sua primeira licitação na prefeitura de Campina com a quantia doada em espécie de R$ 13.500,00, como revela dados do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB).

Pedro é irmão de Diogo, diretor da empresa. Ele foi eleito o deputado federal mais votado no Estado da Paraíba em 2014, disputando sua primeira eleição.

Veja resposta
A Interblock Artefatos de Cimento, em atenção à verdade, vem requerer direito de resposta a esse veículo de comunicação, nos mesmos moldes e destaque de matéria jornalística inverídica e maldosa, alegando que a Empresa faturou cifras milionárias, na Prefeitura Municipal de Campina Grande.

Instalada no mercado paraibano há mais de 05 anos, a Interblock é uma indústria de artefatos de cimento que produz pré-moldados, utilizando as mais modernas técnicas produtivas disponíveis no mercado e seguindo o conceito de produção sustentável, fornecendo a Empresas privadas e a Órgãos Públicos, sempre respeitando a qualidade dos produtos, a legislação vigente e os princípios morais.

Detentora do selo de qualidade outorgado pela Associação Brasileira de Cimento Portland, a Interblock é a única indústria paraibana que disponibiliza, no mercado, produto certificado pelo Programa Setorial de Qualidade.

Nos anos de 2013 e 2015, a Empresa, fabricante de um dos melhores produtos cimentícios da Paraíba, e ainda respeitando todos os ditames legais e procedimentais, sem que houvesse qualquer impedimento de sua parte, de seus diretores ou de prepostos, participou de 02 pregões presenciais, para atender às necessidades da Secretaria de Obras do Município.

A participação se deu em completa igualdade de condições com todas as outras partícipes, vencendo, pois, aquela que apresentou o menor preço. Tal prática é igual a muitas que, quase diariamente, participam de tantas licitações em vários Órgãos públicos.

As Empresas participam nos termos legais, como a Interblock participou!

Das 2 licitações que venceu na PMCG – Pregões nos 2.08.002/2013/SRP/CSL/SECOB e 21423/2015/SRP/CSL/SECOB –, a Interblock subscreveu 02 Atas de Registro de Preços, mas só forneceu, de acordo com a demanda do Órgão, produtos faturados em cerca de R$ 430.718,66, ainda não adimplidos à totalidade.

Acrescenta-se que, para as licitações vencidas, há várias em que não obteve êxito, e muitas que não lhe trouxeram interesse financeiro.

Os Órgãos de Controle Público já analisaram todos os documentos, não apresentando qualquer irregularidade – seja legal ou moral – nos procedimentos.

Com extrema má fé e desserviço público, a reportagem esquivou-se de buscar a verdade, falseando informações e chegando até a duplicar dados, para se chegar à fantasiosa cifra de R$ 6,1 milhões, valor quase 15 vezes superior àquele realmente auferido, em função da entrega de produto de qualidade e que está instalado, no Município, para servir à população.

Em texto inconsequente, maldoso e eivado de inverdades, este veículo causa dano à sociedade, dispondo-se a publicar matéria parcial, com o precípuo interesse eleitoreiro, o que é vedado – expressamente – pela Constituição Federal e legislação pátria, aliás a mesma legislação que corrobora que as atitudes da Interblock e de seus Diretores estão institucionalmente corretas e moralmente aprovadas.

DIÁRIO DO SERTÃO

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