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Lira: Transposição já tem 93% de obras executadas e águas do São Francisco devem chegar em abril de 2017 à Paraíba

O parlamentar lembrou que o Velho Chico precisa de recursos permanentes para, no futuro, não perder forças, o que comprometeria a importância da transposição.

Por Priscila Belmont

20/09/2016 às 09h12 • atualizado em 20/09/2016 às 09h16

Senador Raimundo Lira (Foto:Marcos Oliveira)

O Senador Raimundo Lira (PMDB-PB) disse, por telefone, direto de Brasília, durante entrevista que concedeu a órgãos de imprensa da Paraíba, que as obras de transposição do Rio São Francisco já atingiram 93% de execução e devem ser concluídas em 2017. “Existe uma previsão hoje de que, entre março e abril do próximo ano, a água do São Francisco vai chegar nas torneiras de Campina Grande”, afirmou.

Raimundo Lira, que é presidente da Comissão Externa de Acompanhamento das Obras de Revitalização do Rio São Francisco, lembrou que, há menos de 15 dias, ele os senadores José Maranhão (PMDB-PB) e Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) estiveram no Ministério da Integração Nacional e mostraram ao governo federal que a transposição deveria se transformar em uma obra emergencial e a mais importante do País.

“E dentro dessa discussão da Transposição eu tratei de forma especial a questão hídrica de Campina Grande, que hoje é o problema mais sério do Nordeste brasileiro” revelou o Senador Raimundo Lira.

Ele lembrou que a bancada paraibana teve sucesso na audiência do Ministério da Integração, visto que o governo federal considerou a obra estratégica e emergencial e autorizou o deslocamento de mais recursos para a transposição. A obra, hoje, de acordo com Lira, está operando com a sua capacidade máxima de investimentos.

Revitalização Permanente – Lira também destacou a importância do projeto de sua autoria, o (PLS) 429/2015, que assegura recursos permanentes para a revitalização do Rio São Francisco. O senador lembrou que o projeto já foi aprovado na Comissão Nacional de Desenvolvimento do Senado, e aguarda votação na Câmara dos Deputados.

O parlamentar lembrou que o Velho Chico precisa de recursos permanentes para, no futuro, não perder forças, o que comprometeria a importância da transposição.

“Todos nós sabemos da fragilidade que representa hoje o sistema do Rio São Francisco. Porque, ao longo desses anos todos, cidades e propriedades rurais foram degradando as matas ciliares, tanto em relação ao leito principal do rio como em relação aos seus afluentes”, observou o senador.

Para Lira, o projeto é necessário, pois evitará que daqui a 15 ou 20 anos, por exemplo, o Velho Chico não tenha água suficiente para abastecer as cidades nordestinas beneficiadas pela transposição.

Assessoria de Comunicação

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