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NA CONTRAMÃO: Líder do prefeito na Câmara ‘puxa’ discussão sobre carnaval de Cajazeiras e acaba ‘bombardeado’ por colegas: “Será privado”, alfinetou vereadora; “Ninguém falou do calote do arroz” retrucou Jucinério. VÍDEO!

O vereador Alysson Lira (PSD) entrou no debate e revelou que na gestão passada chegou a apagar R$ 90 de ingresso.

Por Diário do Sertão

21/02/2017 às 17h41 • atualizado em 21/02/2017 às 18h10

As discussões da Câmara Municipal da cidade de Cajazeiras nessa segunda-feira (21) foram voltadas para a realização do carnaval do município. Iniciada pelo líder do prefeito Zé Aldemir (PP) na Casa Legislativa, o vereador Jucinério Félix (PSB), falou sobre o trabalho dos vigilantes no evento, o que estaria gerando polêmica.

Ele explicou que a questão dos camarotes e barracas foram licitadas para uma empresa em mais de R$ 60 mil, destacando que o evento ocorrerá gratuitamente para a população. “As pessoas podem entrar e sair de lá a hora que quiserem, sem arroz e sem feijão. É gratuito”, cutucou ele.

Jucinério explicou também, que a mesma empresa que ganhou a licitação vai vender as bebidas do evento de acordo com o preço de mercado. “Ele vai apresentar uma planilha de custo ao Procon e vai vender todas as marcas de cerveja”, prometeu o líder do governo

Quanto aos vigilantes que vão auxiliar na segurança no entorno do corredor da folia vão receber extra, mas não são obrigados, apenas aqueles que quiserem ganhar um pouco mais.

Léa Silva indagou o vereador Jucínério Félix sobre o carnaval

O outro lado
A vereadora Léa Silva (DEM) rebateu o líder de Zé Aldemir e assegurou que os vigilantes estariam sendo pressionados a prestarem serviço na festa momesca da cidade. “Procurei o sindicato, onde informou que vai reunir os vigilantes para saber quem vai querer trabalhar”, acrescentou a democrata.

Léa ainda indagou o colega: “Quer dizer que a pessoa não pode entrar com bebida no evento?” Jucinério respondeu: “Acho que o empresário não vai deixar entrar bebida não”, e Léa retrucou: “Então é privado”, e Jucinério disse: “Então era para a gente ter iniciado essa briga juntos desde o carnaval passado porque não foi só bebida proibida foi o povo também de entrar na festa”.

A vereadora retornou e disse: “Lá era privado é diferente. Esse vai entrar dinheiro público”, completou Léa.

Vereador Moacir Menzes entrou na discussão do carnaval de Cajazeiras

Outro
O vereador Moacir Menezes (PSB) também rebateu o líder do prefeito e disse que a licitação não cita bebidas, apenas a privatização dos camarotes e das barracas. “Não tem licitação para bebida”. Jucinério não deixou barato e revidou: “Foram quatro anos de silêncio, ninguém falava nada. Deram calote do arroz. Foram muitos escândalos e ninguém falava”, acrescentando que é a favor da entrada da bebida pelos foliões.

Mais
O vereador Alysson Lira (PSD) entrou no debate e revelou que na gestão passada chegou a apagar R$ 90 de ingresso por pessoa, pois o corredor da folia era dividido em área, vip, prime, pista, além dos camarotes. “Pagava R$ 90 por noite em um espaço público”.

Lindemberg Lira também questionou o líder do governo na câmara

Lindemberg Lira (PTB) questionou que estaria ocorrendo denúncias sobre colocação de área vip próximo ao palco este ano, mas Neguim do Mondrian tratou de encerrar o assunto: “Não vai. O próprio Zé Aldemir já disse que não terá área vip nenhuma. Quem quiser pode ficar próximo ao palco sem pagar nada”

DIÁRIO DO SERTÃO

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