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Secretários sem telefone, retorno de Denise, ausência de Zé na adutora e RC ensinando Allan agitam a coluna

A polêmica coluna Faisqueira, do Gazeta do Alto Piranhas e do Diário do Sertão, destrincha as últimas da política cajazeirense com humor ácido

Por Jocivan Pinheiro

25/03/2017 às 15h00 • atualizado em 25/03/2017 às 16h49

Sem grana – O prefeito de Cajazeiras, médico Zé Aldemir, declarou que a grana que entra nos cofres da prefeitura só dá para pagar ao funcionalismo e atender os programas de saúde e limpeza pública, por isso “cortei os telefones da gestão pública dos auxiliares, e o primeiro foi o meu, e se uso o meu particular, os secretários podem usar os deles”. Gritando pelo nome do santo antes que a cobra pique. Comentário em uma rede social: “Já sabia que ele tinha a ‘mão fechada’, mas nunca pensei que fosse tão ‘unha de fome'”. Tá todo mundo no vap-vap.

Afago  O governador Ricardo Coutinho, em sua fala durante a inauguração da adutora da zona norte de Cajazeiras, deitou e rolou em elogios ao deputado estadual Jeová Campos. Quem esteve lá presenciou o deputado fazer um afago, durante a fala, passando as mãos nas costas do governador. Todo mundo gosta de carinho, uns com gestos, outros com palavras.

Seria um recado? – Uns interpretaram que o gesto do governador Ricardo Coutinho, ao colocar Jeová Campos acima das nuvens, seria um “recado” para que o grupo permaneça coeso em torno do nome dele como candidato a deputado estadual, mas poucos acreditam nesta hipótese porque Júnior Araújo, ao lado de Denise e Carlos Antônio, já está andando pelas ‘bibocas de serra’ pedindo votos.

? Confira também a coluna Faisqueira da edição anterior

Nos ombros do povo – Nesta mesma solenidade o governador saudou a ex-prefeita Denise dizendo que todos ainda iam ver a volta dela “nos ombros do povo”, e tentou dar uma explicação, envolvendo o povo, sobre a derrota da última eleição.

Sem chance – Um cidadão indagou a um auxiliar mais próximo do governador, quando do desembarque no aeroporto, sobre o asfalto das ruas de Cajazeiras, antes anunciado por Ricardo. Eis a resposta: “Mas eu li uma notícia esta semana que o prefeito da cidade já teria conseguido os recursos em Brasília para esta obra”.  Silêncio…

Sem convite – O prefeito de Cajazeiras não teria sido convidado para a inauguração da adutora da Zona Norte, pela Casa Civil do Governo do Estado, porque na audiência que teve com Ricardo, ainda no mês de janeiro, teria feito sérias criticas sobre a construção da obra, desqualificando-a. Parece que os 25 mil beneficiados estão aprovando a água que está chegando às torneiras.

Professor – O prefeito de Cachoeira dos Índios, Alan Seixas (PSB), quando da inauguração do novo asfalto da PB-420, em seu discurso, pegado na mão do governador e elevando-a aos céus, disse ao povo: “Não tenho como errar tendo um professor igual a Ricardo Coutinho”. O povo aplaudiu e o governador (PSB) sorriu.

Desastre na Paraíba – Tem gente prevendo um desastre nas próximas eleições com relação à renovação para a Assembléia Legislativa do Estado e Câmara Federal, que poderá ser em torno de 80% tal o descrédito da maioria da população com os atuais portadores de mandatos. Talvez seja esta a causa de uma reforma política que querem fazer para contemplar os atuais deputados.

Ninguém pode servir a dois senhores – O governador Ricardo Coutinho voltou a falar em Cajazeiras sobre o fato de ter participado das duas inaugurações do eixo leste da transposição das águas do “Velho Chico” na Paraíba: “Eu aprendi a ter lado. Tenho coragem e não titubeei em nenhum momento em ficar ao lado da democracia”. O socialista ficou com saldo de caixa mais forte nas hostes do PT.

Retaliação  Em Cajazeiras, o governador foi indagado se não teria medo de novamente a Paraíba ser “retaliada” depois de participar ao lado de Lula, em Monteiro, da inauguração popular da transposição. Ele disse que não e fez um longo discurso sobre sua posição.

Complexidade – Por mais esforços que venha fazendo a secretária de Saúde de Cajazeiras, Dra. Paula Meireles, segundo auxiliares da própria, vários setores ainda continuam sem funcionar. Devido aos inúmeros programas, vai ser preciso comer muito feijão com farinha para engrenar e passar a funcionar sem dificuldades.

DIÁRIO DO SERTÃO

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