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Padre conhecido por lutas sociais no Sertão da PB diz que solução para ‘caos’ político são eleições e povo menos alienado; vídeo!

Padre Djacy Brasileiro afirma que a maioria da população ainda vota por interesses econômicos, por isso os políticos ligados a esquemas de corrupção se reelegem

Por Jocivan Pinheiro

17/04/2017 às 15h14 • atualizado em 17/04/2017 às 15h19

Conhecido como um dos líderes religiosos mais engajados em causas sociais no Brasil, sobretudo as que são de interesse do povo nordestino, o padre Djacy Brasileiro, atualmente liderando a Paróquia de Pedra Branca, no Vale do Piancó, Sertão paraibano, acredita que a única solução para o “caos moral” na política brasileira são novas eleições e um povo menos alienado.

Ele afirma e lamenta que a maioria da população ainda vota por interesses econômicos e materiais, por isso os políticos ricos, ligados a esquemas de corrupção com empresas, continuam se reelegendo. O primeiro passo para tirar o país da “lama” seria votar em pessoas que surgiram das classes sociais baixas, a exemplo do ex-presidente Lula, considerado por ele o maior presidente da história do país.

“A grande mudança está em nós. O povo deve se conscientizar e votar em candidatos comprometidos com o próprio povo. Acabar com esse negócio de votar em candidatos da elite, das oligarquias, ligados à classe empresarial, aos ricos. Nós temos que votar em candidatos que saíram da base, do próprio povo. Infelizmente os pobres gostam de votar em ricos.”

Padre Djacy e sua cruz de baldes em Brasília

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O sacerdote paraibano que já foi até Brasília carregando uma cruz feita com baldes a fim de alertar para a necessidade de políticas públicas de combate à seca no Nordeste avalia que o Brasil está “mergulhado no mar da corrupção” e por isso o atual Congresso Nacional não tem credibilidade para realizar reformas.

“O Brasil está mergulhado no mar da corrupção, no mar da miserabilidade em termos de vivência ético-moral. Esse Congresso que aí está é um Congresso moralmente podre e não tem a mínima condição de fazer reformas. Nós estamos vivendo um caos moral na área política.”

DIÁRIO DO SERTÃO

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