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‘Cegueira’ do governador RC para o IML e a vaidade dos prefeitos da região de Cajazeiras estão na Faisqueira

Até o momento ninguém ouviu ou viu uma única palavra do governador Ricardo sobre a iniciativa da sociedade de Cajazeiras a respeito desta construção.

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21/12/2015 às 07h51

Confira todos os moído da política de Cajazeiras

Mistura explosiva
A construção do IML de Cajazeiras, da forma como está sendo encaminhada, é nitroglicerina pura ao colocar no mesmo “saco” dinheiro da iniciativa privada e dinheiro público, via doação das prefeituras municipais. É necessário encontrar uma saída contábil para fechar a conta e não prejudicar os gestores municipais.

Mistura explosiva 2
Fica outra pergunta: como conciliar uma verba do governo federal, via Ministério da Justiça, no valor de um milhão de reais, conseguida pelo senador Raimundo Lira, no mês de fevereiro deste ano, que era destinada para a Universidade Federal de Campina Grande e que por solicitação do governador Ricardo Coutinho foi redirecionada para o Estado? 

Mistura explosiva 3
Continua a dúvida: será que o governador vai colocar este dinheiro na conta da Associação dos Prefeitos da Região? Quem tem dúvida que ele não vai proceder desta maneira? Até o momento ninguém ouviu ou viu uma única palavra do governador sobre a iniciativa da sociedade de Cajazeiras a respeito desta construção. Não seria interessante solicitar uma audiência com o mesmo?

Mistura explosiva 4
A AMASP já definiu sua participação no empreendimento: 3% do FPM do mês de janeiro entre os municípios associados, dividido em 12 parcelas. Alguém já teria feito esta conta e no máximo atingiria 400 mil reais, o que dá uma média de 30 mil reais por mês. 

Mistura explosiva 5
Até o momento apenas o município de Triunfo já teve a verba aprovada pela Câmara Municipal, faltam os outros, já que nenhum prefeito vai fazer esta doação sem autorização legislativa. Conclusão: a construção vai ser uma verdadeira epopéia e prevê-se o seu término nos próximos dois ou três anos.  

Vaidoso
Algumas pessoas acham que o prefeito mais vaidoso da região é o de São José de Piranhas, Domingos Neto: isto porque tem se esmerado em manter todos os anos, principalmente durante o período natalino, a sua cidade como a mais bem ornamentada para as festividades de fim de ano. Quem tem visto a decoração diz que é de encher os olhos.

Vaidoso 2
Por outro lado, tem um prefeito que a vaidade dele é em pagar todos os funcionários de seu município dentro do mês trabalhado e em dezembro, quitar a folha antes do período natalino, para que o funcionalismo possa ter uma mesa farta na noite de natal e tem outro detalhe: neste final de ano vai anunciar que os credores devem procurar a tesouraria para receber seus empenhos: a cidade é Bom Jesus e o prefeito é Roberto Bayma. Fica a pergunta: se um pode porque os outros não?

Num envelope
Em entrevista coletiva prestada à imprensa, na sede do Ministério Público Federal, em Sousa, no último dia 16, as autoridades envolvidas na segunda fase da Operação Andaime, declararam que o empresário Francisco Justino, um dos envolvidos, havia ganhado 175 licitações, mas a sua empresa era conduzida dentro de um envelope, ou seja: nem tinha sede e muito menos funcionários.

Engano
Muitas pessoas pensavam que a Operação Andaime não ia prosperar, mas tiraram o cavalo da chuva depois da segunda fase, deflagrada no último dia 16, quando novas prisões foram feitas, além de buscas e apreensões. 

Imprevisível
Passado o impacto das novas prisões, as conversas dos bastidores da política são em torno da imprevisibilidade do que poderá ocorrer e ainda sobre quantas serão as operações necessárias para a conclusão da Operação Andaime. O fato é que a demora tem tirado o sono de várias agentes públicos.

Posições contrárias
Muito embora o ex-deputado Antonio Vituriano de Abreu tenha encontrado resistência entre membros do seu partido, o PMDB, com relação à sucessão municipal de Cajazeiras, quando ele defende que o partido deve ter candidatura própria e outros não, tudo leva a crer que haverá uma convergência em torno do nome do deputado  José Aldemir. Vituriano estaria botando o dedo no suspiro para negociar com vantagens e mais força. 

Gazeta do Alto Piranhas

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