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Analista político diz que prefeitos não estão dormindo por causa de dívidas às vésperas da eleição

Para Jarismar Pereira, o problema poderia ter sido amenizado com antecedência se os prefeitos tivessem cortado os gastos "na carne"

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20/10/2015 às 17h00

O dilema do momento para a maioria dos prefeitos paraibanos – e a questão fica ainda mais complicada nas pequenas cidades do Alto Sertão – é como manter as contas em dia, sendo que as eleições municipais já estão batendo à porta e as campanhas demandam gastos.

Ora, mas o que uma coisa tem a ver com a outra, você pergunta, já que dinheiro público não pode ser investido em campanha. O dinheiro não, mas é certo que um prefeito ou prefeita que consegue arcar com os compromissos financeiros da sua gestão sai na frente na disputa, principalmente porque leva para a campanha o bom exemplo dado diante de tantos casos de falta de compromisso que se conhece por aí.

Para o comentarista político Jarismar Pereira, manter em dia os salários dos servidores públicos e, principalmente, evitar demissões de contratados e comissionados podem refletir positivamente na campanha do gestor. Porém, é justamente esse o grande calo no sapato dos prefeitos.

Usando a crise econômica do país como justificativa, mais de dez estados estão com salários atrasados, segundo Jarismar. E a situação fica ainda mais delicada no âmbito das prefeituras. Para ele, o problema poderia ter sido amenizado com antecedência.

“Se tivessem desde o princípio cortado na carne, poderiam os prefeitos entrarem nesse fim de ano com um saldo no caixa que desse para pagar os servidores. E agora? Véspera da eleição, vai cortar os comissionados, que é quem dá suporte à eleição? Os prefeitos vivem um dilema grande. Tem prefeito hoje que não está dormindo”, disse.

DIÁRIO DO SERTÃO

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