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Oposição reprova Lei Orçamentária de 2014 e prefeita do Sertão ameaça "fechar as portas"

O orçamento de São Bentinho é de pouco mais de R$ 19 milhões.

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09/01/2014 às 19h47

A Câmara dos vereadores do município de São Bentinho, Sertão do Estado rejeitou o Projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) e o Plano Plurianual (PPA) para o exercício de 2014, de autoria da administração municipal.

A prefeita Giovana Olímpio (PSDB) disse que a falta de entendimento entre os parlamentares durante votação deve acarretar prejuízo à população da cidade, pois a rejeição da matéria pode impedir o pagamento salarial dos servidores públicos e paralisar a execução dos serviços essenciais do município.

Quem votou?
Votaram contra os vereadores Jannilson de Sousa Dantas (PR), José Carlos Alves (Nen da Queijeira-PSB), Feliciano Soares da Nobrega (Lisso-PR), Antonio Almeida Pereira (Toinho de Hermes-PSD), tendo o voto de 'minerva' sido dado pelo presidente da Casa, Jose Pedro da Silva Sousa (PP-Zé de Osacar).

O impasse envolvendo a votação da Lei Orçamentária pode causar sérios danos ao município, segundo a prefeita, impedirá o funcionamento dos setores mais importantes para o atendimento à população.

“Com a não aprovação do projeto fica impossível trabalhar nas áreas de saúde, educação, transportes ambulatoriais, entre outros que são de suma importância para o povo. Além do mais, sem esse orçamento não há condições de realizar o pagamento dos funcionários”, ressaltou a chefe do Executivo Municipal.

LOA
O orçamento de São Bentinho é de pouco mais de R$ 19 milhões e de acordo com o procurador geral do município, Jackson da Costa Ribeiro, a assessoria jurídica da prefeitura já está trabalhando para tomar as devidas providências.

“Nós estamos acionando a justiça para que possamos recorrer contra a decisão da Câmara e desta forma impedir que a população de São Bentinho seja penalizada pela decisão dos vereadores”, explicou o procurador.

Opinião
Para a prefeita, a estratégia dos parlamentares é travar o orçamento deste ano e, com a suspensão dos serviços, acusarem a administração de negligência com pendências. "o orçamento é uma peça estimativa e eles tinham todo direito de discutir e fazer ajustes no documento, mas de maneira alguma rejeitar", destacou Giovana Olimpio.

Para os representantes da prefeitura municipal a rejeição da LOA foi “um ato de politicagem”, já que os parlamentares rejeitaram suas próprias emendas. “Não pensam na cidade e querem usá-la para nos prejudicar”, disse a prefeita.

DIÁRIO DO SERTÃO com Assessoria

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