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Após corte nas gratificações, funcionários e prefeita Denise ficam em ‘pé de guerra’

O sindicato entrou com uma ação no Ministério Público acusando a prefeita Denise Albuquerque de improbidade administrativa por corte nas gratificações

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17/12/2013 às 07h31

A Prefeitura Municipal de Cajazeiras e o Sindicato dos funcionários municipais estão novamente em “pé de guerra”.

O sindicato, presidido pela professora Elinete Lourenço denunciou ao Ministério Público federal e estadual que a administração municipal não vinha efetuando o pagamento dos servidores até o dia quinto dia útil do mês, conforme determina, além do atraso no início do pagamento referente ao mês de novembro.

O sindicato também acusou a gestão de falta de transparência por não ter solicitado a relação dos funcionários e o valor da folha, além de estranhar o aumento da mesma nos meses de fevereiro e março.

Agora, o sindicato entrou com uma ação no Ministério Público acusando a prefeita Denise Albuquerque de improbidade administrativa pela retirada de gratificações, no pagamento do 13º salário, o que não podia ter ocorrido, de acordo com a lei.

Resposta
A assessoria da administração municipal disse que não existe falta de transparência, já que todas as informações da edilidade estão disponíveis no Portal da Transparência, como receita, despesa, valor da folha, nome de todos os funcionários, licitações, pagamentos e empenhos e que o sindicato só divulga receita, esquecendo das despesas.

A prefeitura de Cajazeiras, por sua vez, cobrou a prestação de contas do SINFUMC, dos recursos repassados para pagamento dos precatórios trabalhistas, pois até o momento essa documentação não foi apresentada.

A prefeita postou no seu face que a gestão passada fez um acordo para pagar 6% do FPM, quando o previsto por lei é de 2 a 3%, não tendo sido honrado pela gestão passada, mas ela está pagando. A gestora informou que assim que receber os recursos dos ACMs fará a complementação dos 50% da gratificação para a quem realmente está no exercício da função. Quando aos PSFs, da mesma forma, estará efetuando o complemento das gratificações, criadas pelos ex-gestores, que agiram sem levar em consideração o impacto na folha, com o intuito apenas de obter agradar aos funcionários e tentar obter dividendos eleitorais.

Difícil
Denise disse que a batalha é árdua e o caminho de pedras, mas está caminhando para restabelecer o que tanto quer: ver cajazeiras crescer. “Estamos pagando o 13º, a folha de efetivos de novembro está quase fechada, faltando apenas R$ 350 mil para ser concluída, de um montante próximo de R$ 2 milhões”.

‘Ninguém disse que seria fácil, que não jogariam pedra; que não tentariam destruir tudo. Se eu tivesse medo, bastaria dizer: não quero mais e seguir a minha vida, mas existe para mim uma palavra chamada coragem. Coragem para enfrentar os desafios e críticas, ora construtivas, ora difamatórias. Quem já passou pelo que eu já passei, não foge da luta. Avante companheiros. Vamos trabalhar e vencer. Sonhar é preciso. Haveremos de transpor mais essa dificuldade, sem atirar pedras, com humildade e serenidade, pois se tudo fosse rosa, o que seria do azul”, disse.

José Ronildo Especial para o DIÁRIO DO SERTÃO

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