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Analista de CZ diz que guerra do prefeito de Sousa por água é para acobertar meia dúzia de empresários

¨Se houvesse essa liberação, a água chegaria podre no manancial de São Gonçalo poluindo os 11 milhões de metros cúbicos¨ Confira tudo aqui!

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27/09/2013 às 20h08

O engenheiro agrônomo da cidade de Cajazeiras, Adalberto Nogueira, declarou nesta sexta-feira (27), que o prefeito de Sousa, André Gadrlha (PMDB) foi movido por questões meramente políticas quando declarou que faria a retirada dos 6 milhões de metros cúbicos do açude de Engenheiro Ávidos (Boqueirão).

“Ele desconhece a legislação onde afirma que em períodos de limitação de água, o líquido terá preferência em atender o consumo humano e animal”. Disse Adalberto

O agrônomo revelou que participou de uma reunião com o procurador federal em Sousa, que foi muito proveitosa. “O promotor está acompanhado o açude de Boqueirão desde o ano passado, e ele é um profundo sabedor do assunto”

Adalberto alertou que o açude de Boqueirão tem que chegar ao mês de janeiro com no mínimo 18 milhões de metros cúbicos de água para garantir o abastecimento da população em toda região.

“Não temos água para salvar perímetro irrigado de Sousa. As águas estão restritas única e exclusivamente ao abastecimento humano”

Segundo o engenheiro, se houvesse a liberação dos 6 milhões de Boqueirão para aguação dos coqueiros de São Gonçalo, devido a seca só chegaria ao local 1 milhão de metro cúbico de água.

“Veja o risco, pela mortandade dos peixes no rio e a fermentação da plantação, essa água chegaria podre a São Gonçalo poluindo os 11 milhões de metros cúbicos desse manancial”

Ele revelou que toda essa guerra por água se restringe a meia dúzia de empresários de Sousa que têm áreas cultivadas brigando por essa água. "Quem está brigando por essa água são os grandes empresários que querem sacrificar os pequenos”

Veja vídeo!

DIÁRIO DO SERTÃO

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