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POLÊMICA: Na Paraíba, Padre Reginaldo Manzotti chama faculdade de ‘fábrica de ateus’

Já sobre a ideologia de gênero, Reginaldo Mazontti disse que a igreja se sente incomodada com a pressão que tem sido feita pelos movimentos sociais.

Por Diário do Sertão

14/11/2017 às 14h30

Padre faz declaração polêmica

O Padre Reginaldo Manzotti defendeu, na noite desta segunda-feira (13), posicionamentos da igreja sobre a política e teceu comentário sobre a polêmica da ideologia de gêneros.

O religioso foi entrevistado pelo jornalista Heron Cid, no programa Frente a Frente, na TV Arapuan, e sugeriu que os eleitores ajudem a derrotar os políticos “que estão por cima da carne seca”.

“A igreja teve um papel muito grande na própria formação do PT. Hoje o criador não reconhece a criatura, mas, talvez fruto disso, a CNBB tem pedido e eu tenho também incentivado, que tem que haver um reforma política completa, estrutural. Não é maquiar a política. Tá bom, já foi um passo essa questão do financiamento, mas precisamos ir além. Você percebe um lobismo. Gente faz anos que a discussão em Brasília não é tentar governar para o povo, é tentar lutar para manter a pessoa na cadeira. Isso não e política. Então a igreja esta se pronunciando sim. Eu hoje, por exemplo, vou me colocar como cidadão. Eu não sei em quem votar. Só sei de uma coisa, aqueles que foram citados roubando jamais terão meu voto e se tiveram me arrependo e nunca votarei. É isso que eu digo para o povo: olhe para quem está por cima da carne seca. Esqueça-os. É um momento de renovação e a melhor renovação acontece nas urnas. É isso que nós acreditamos”, afirmou.

Já sobre a ideologia de gênero, Reginaldo Mazontti disse que a igreja se sente incomodada com a pressão que tem sido feita pelos movimentos sociais.

“Eu digo que incomoda porque quer ganhar no grito. Uma coisa é você acolher a pessoa que tem uma orientação homoafetiva. Outra coisa é você aceitar união do estado civil, outra coisa é você equiparar essa união a união de homem e mulher. Gente, tudo bem, as pessoas estão com a filosofia bastante complicada. Hoje o maior problema nosso é a educação. Mas não dá para você equiparar, e dizer que é a mesma coisa em grau, gênero e espécie. Mas não dá para você rechaçar, alegou.

Reginaldo Manzotti chegou a ironizar a defesa de um terceiro sexo e disse que, se fosse assim, a mulher não precisaria mais fazer ultrasson para saber se o filho será menino ou menina.

“Mulher, então para que fazer ultrasson para ver o sexo se o menino tem pipi? Para que se o fato de ter pipi não quer dizer que vai ser homem. A natureza por sim só ela já diz”, argumentou.

O padre considerou que existe um movimento espiritual para destruir a igreja e incluiu as faculdades no que ele titulou de ‘fábrica de ateus’.

“Essa batalha que quer destruir a igreja. Eu sempre digo que o diabo é igual a uma vespa africana. Não dá mel, faz duas grandes cachopas, uma embaixo da cama do casal e outra embaixo do altar. Estamos vivendo um momento que tira toda segurança das pessoas. Politicamente já fizeram, comunicacionalmente mais ainda e agora moralmente. Eu digo que existe uma batalha para deixar as pessoa sem referência. Isso não é bom. Eu me preocupo demais. Essa idéias vão entrando e depois as pessoas vão perdendo a identidade de quem ela é. Então, é o pecado e aqui cito as faculdades: fábricas de ateus. Professores não tem o direito de pegar um adolescente que vem lá do interior, que tem devoção a pai, a mãe e a nossa senhora, tira o que tem e não põem nada. Isso é que é ruim. A criança, o adolescente, o jovem, esta saindo da faculdade com bons conhecimentos, mas sem a firmeza. Não é por acaso que em volta das PUCs estaduais e federais está cheio de botecos. Porque da sala tiram as verdades, não colocam nada e fica esse joguete nas mãos do governo e nas mãos de ativistas sem causa com bandeiras sem formatos”, afirmou.

Fama
O religioso também falou da fama e dos cuidados que tem tomado para que isso não se transforme em idolatria. De acordo com Manzotti, da forma como conduz o ministério, as pessoas sabem diferenciar as coisas.

“As pessoas quando chegam pra mim já sabem o limite. Então, os lugares que frequento e essa minha postura impõem nelas a que vim. Eu não vim para atrair para mim, mas para Deus. Caso alguém extrapole, como sempre acontece, você precisa ter muita caridade e naturalidade de dizer: filha, acho que você se equivocou”, destacou.

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