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Deu no Fantástico: Bebês mortos na PB com zika vírus são ‘usados’ por cientistas do RJ

Cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro conseguiram isolar o vírus zika no líquido amniótico de dois bebês da Paraíba.

Por Diário do Sertão

15/02/2016 às 09h16 • atualizado em 16/02/2016 às 08h34

A reportagem do Fantástico da Rede Globo desse domingo (14) exibiu uma matéria completa sobre os malefícios do zika vírus que atinge os bebês ainda na barriga da mãe. A mais recente descoberta é que o vírus chega ao cérebro da criança causando a microcefalia e outras doenças.

Cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro conseguiram isolar o vírus zika no líquido amniótico de dois bebês da Paraíba, que nasceram com microcefalia e morreram 48 horas depois.

Eles conseguiram fazer a decodificação genética para entender como é formado e como age no organismo, passo fundamental para descobrir o tratamento e até vacina para combater o vírus.

O virologista e pesquisador da UFRJ, Amilcar Tanuri sonha com medicamento que ‘isole’ a placenta da mãe da ação do vírus, para que o bebê não seja afetado.

Rodrigo Brindeiro, virologista da UFRJ explicou que na análise dos cérebros dos bebês da Paraíba foi identificada a presença do vírus desde a fase do desenvolvimento embrionário.

A médica e pesquisadora da cidade de Campina Grande, Adriana Lopes, que foi a primeira no Brasil a identificar o zika vírus como também causador da microcefalia revelou o vírus causa no bebê ventriculomegalia, que a cabeça do bebê tem tamanho normal, mas fica cheia de líquido e o cérebro não se desenvolve, além da artrogripose, que a contração de musculatura e articulações.

DIÁRIO DO SERTÃO

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