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SERÁ SURTO? Cajazeiras já tem 10 casos de tuberculose confirmados somente este ano; Coordenador ensina como descobrir a doença e procurar ajuda imediata. VEJA O VÍDEO!

O acompanhamento garante prevenção e tratamento com todos os exames e medicação necessários ao paciente. Disse ele.

Por Jocivan Pinheiro

10/06/2016 às 04h45 • atualizado em 10/06/2016 às 06h35

Após o diretor do Presídio Regional de Cajazeiras revelar que pelo menos quatro detentos que cumprem pena naquela unidade prisional sofrem de tuberculose, a reportagem da TV Diário do Sertão procurou a Secretaria de Saúde do Município para saber dos indicadores relacionados a essa doença. E de acordo com o coordenador do Programa de Hanseníase e Tuberculose, João Matias, Cajazeiras tem cerca de 10 casos que estão sendo monitorados.

João Matias, coordenador do Programa de Hanseníase e Tuberculose

João Matias, coordenador do Programa de Hanseníase e Tuberculose da Prefeitura de Cajazeiras

João Matias garante que os casos suspeitos e os confirmados de tuberculose estão sendo devidamente acompanhados pelo programa que ele coordena e que foi criado pela Secretaria de Saúde justamente por causa dos índices altos da doença na região. O acompanhamento garante prevenção e tratamento com todos os exames e medicação necessários.

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O coordenador explica que a pessoa que apresentar tosse de duas a três semanas, entra no grupo de Sintomáticos Respiratórios e por isso já deve procurar a Unidade Básica de Saúde.

É preciso também iniciar os cuidados em relação a quem mora na mesma residência de um doente (ou suspeito) para evitar a transmissão.

“Ele [o doente] já iniciando o tratamento o quanto antes, diminui a chance da transmissibilidade da doença para os contatos intradomiciliares e outras pessoas que convivam com esse usuário”, alerta João Matias.

Sobre os detentos do Presídio Regional que estão acometidos da doença, o coordenador afirma que a Secretaria de Saúde do Município também ajuda a equipe médica daquela unidade prisional no tratamento e prevenção.

“Existe uma boa relação do Presídio com a Secretaria de Saúde, na qual a gente facilita a questão do prontuário, da medicação, tudo, porque não é uma questão só de facilitar, é a questão da acessibilidade que faz parte dos processos de trabalho do SUS.”

DIÁRIO DO SERTÃO

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