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Diretor da UFCG de Cajazeiras diz quais serão os serviços do novo hospital universitário, mas pede vigilância contra desvios de verba

Ainda não há previsão para o início da obra. Mas ao começar, a estimativa é de que ela dure, no mínimo, quatro anos para ser concluída se não houver paralisações

Por Jocivan Pinheiro

18/04/2017 às 14h10 • atualizado em 18/04/2017 às 14h17

169 milhões de reais. Esse é o valor inicial que foi garantido e anunciado esta semana para a construção de um hospital universitário dentro do campus da UFCG em Cajazeiras. A informação foi confirmada pelo diretor do campus, Antônio Fernandes, que disse ter ficado surpreso com o anúncio ainda este ano, já que o país vive uma crise financeira que está sendo usada como justificativa para cortes de recursos em diversas áreas.

Feliz com a notícia, Antônio Fernandes agradeceu a todas as pessoas que compraram essa briga há muitos anos, de gestores da saúde que ajudaram a traçar o perfil de atendimento do hospital a políticos que exerceram pressão em Brasília para a liberação dos recursos.

“Envolve uma luta muito grande de várias pessoas que há muito tempo pleiteiam e planejam esse hospital, que vêm ao longo do tempo construindo o perfil para esse novo hospital. Nós não tínhamos nenhuma expectativa de que esta licitação ocorreria ainda esse ano em virtude da crise política e econômica que o país está vivenciando, e fomos surpreendidos.”

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Antônio Fernandes, diretor do campus da UFCG de Cajazeiras

Os recursos para a construção do hospital universitário de Cajazeiras são do Programa Mais Médicos. Contudo, Antônio Fernandes pede que os políticos paraibanos e a população mantenham a cobrança e a vigilância para que não haja desvios de verba que comprometam a obra.

“A gente precisa garantir via nossos políticos. A gente conta com o apoio da bancada da Paraíba e da população na cobrança de que esse recurso, de fato, seja destinado para essa construção e não haja nenhum tipo de desvio para que a gente possa ter o hospital que a gente precisa e merece.”

Os serviços do hospital

Ainda não há previsão para o início da obra. Mas ao começar, a estimativa é de que ela dure, no mínimo, quatro anos para ser concluída se não houver paralisações. O hospital será construído ao lado do campus da UFCG e terá 200 leitos (145 gerais, 20 de UTI adulta, 15 de UTI pediátrica, 10 de UTI neonatal e 10 de UCI), além de centro de imagens avançado; unidades de Patologia e Citopatologia; centro de hemodiálise com 20 leitos; centro de média e alta complexidade em nefrologia; serviço cardiovascular, entre outros.

“Acreditamos que vamos ter ainda uma longa espera, mas será concretizada. A gente precisa ter um hospital universitário em virtude do curso de Medicina e para dar suporte aos outros cursos e programas de residência médica, mestrados e doutorados que serão viabilizados com essa obra”, conclui Antônio Fernandes.

DIÁRIO DO SERTÃO

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