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VÍDEO: Após vencer doença, mulher cria no Alto Sertão grupo de apoio a portadores de câncer e pede ajuda

Fundado em 2016, o GAPC é uma entidade sem fins lucrativos que tem como objetivo ajudar aos portadores de câncer que são carentes na região de Cajazeiras

Por Jocivan Pinheiro

19/09/2017 às 16h43 • atualizado em 19/09/2017 às 18h09

O Grupo de Apoio a Pessoas com Câncer (GAPC), fundado em 2016, é uma entidade sem fins lucrativos que tem como objetivo ajudar portadores de câncer em Cajazeiras, no Alto Sertão da Paraíba, fornecendo assistência em todos os momentos a quem luta pela vida diariamente. A sede fica na Rua Joaquim Abílio Abrantes, nº 343, Bairro Pôr do Sol.

A fundadora e coordenadora do projeto, Mércia Rejane, disse que a motivação para colocá-lo em prática surgiu após ela conseguir se recuperar de um câncer de mama. Depois do sofrível tratamento e com o diagnóstico de cura em mãos, foi a vez de ajudar ao próximo.

“Depois de relatos de pessoas fazendo o tratamento e essas viagens a João Pessoa, vi que tinha muitas pessoas com câncer carentes, que não tinham condição de nada, e essas pessoas precisavam de alguém que falasse por elas. Mesmo eu enfrentando esse problema [o câncer de mama], vi que tinha que ter alguém por essas pessoas, então foi aí que surgiu a ideia”, relata.

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Mércia Rejane, fundadora e coordenadora do projeto

Atualmente 67 pessoas diagnosticadas com câncer estão cadastradas no GAPC, mas a cada semana o número cresce. Dos atendidos, a maioria são mulheres com câncer de mama. O projeto oferece atendimento psicológico, doa cestas básicas e utensílios como frauda geriátrica e peruca, luta por exames e viagens. Mércia explica qual o perfil para ser atendido.

“Basta que tenha o diagnóstico comprovado, ser carente e comparecer ao projeto para fazer o cadastro ou, se não puder vir, ligar que a gente vai até a pessoa”.

GAPC fica na Rua Joaquim Abílio Abrantes, nº 343, Bairro Pôr do Sol, Cajazeiras

Segundo a coordenadora, os números de casos de câncer em Cajazeiras são assustadores: “Hoje, quase toda família tem um caso de câncer e esses números crescem a cada dia crescem”.

Como a entidade é sem fins lucrativos, é essencial que a sociedade ajude a mantê-la: “O projeto precisa de mais doações porque a gente ajuda de acordo com aquilo que é arrecadado. Se as pessoas ajudarem mais, com certeza a gente vai poder fazer muito mais”, ressalta.

DIÁRIO DO SERTÃO

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