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Engenheiro denuncia doação de água do Sertão para outro estado, culpa Cagepa e população pela escassez

O engenheiro revelou que, a seca não é causadora da escassez de água. As atividades humanas são responsáveis pelo caos social. Confira tudo aqui!

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04/05/2015 às 17h01

Açude de São Gonçalo com baixo volume de água

O engenheiro Francisco Antônio Braga Rolim disse nesta segunda-feira (04) que a escassez de água no Sertão da Paraíba neste ano é a maior de todos os tempos. Estudioso, Braga revelou que, a seca não pode ser considerada a causadora da escassez de água. Para ele, as atividades humanas são as principais responsáveis pelo caos social.

Braga citou o caso da região de Cajazeiras, Vale do Piancó e destacou a região de Sousa que vem sendo castigada pela falta de água. O engenheiro explicou que a seca é um fenômeno natural que sempre vai acontecer e, por isso, a população tem obrigação de estar preparada.

Para Braga, ações paliativas como abastecimento de carros-pipa, não vão adiantar. O engenheiro aproveitou para citar as principais razões da falta de água, entre elas estão a aplicação inadequada de irrigação, o desmatamento que castiga o solo, o desperdício de água e a má gestão do recurso hídrico.

O engenheiro cita como caso de investigação, a liberação de seis mil litros por segundo de água, que é retirado dos açudes Coremas/Mãe D’água e “doado” para o Rio Grande do Norte, com fins de irrigação.

“É água de qualidade e volume suficiente para encher completamente, o Açude de São Gonçalo em prazo de 86 dias e mais 2 horas. Também é água suficiente para abastecer oito vezes os municípios de Sousa e Cajazeiras”, revelou Braga. 

DIÁRIO DO SERTÃO

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