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Vital do Rêgo coopera com juristas na atualização da Lei de Execução Penal

No rol dos direitos, foi examinado a previsão de alimentação suficiente e acesso à assistência jurídica, social, religiosa e de saúde.

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29/11/2013 às 13h21

Membro titular da Comissão Especial Interna do Senado Federal destinada a examinar o projeto de lei PLS 236/2012, que trata da Reforma do Código Penal Brasileiro, o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), revela que nesta sexta-feira (29) às 17h a comissão de juristas voltará a se reunir com a finalidade de realizar estudos e propor atualização da Lei de Execução Penal (LEP).

Vital continua cooperando com a comissão que já se reuniu para debater, por exemplo, os deveres e direitos dos presos. Entre os deveres, foram analisados as regras de disciplina e conduta, além das sanções em caso de descumprimento. No rol dos direitos, foi examinado a previsão de alimentação suficiente e acesso à assistência jurídica, social, religiosa e de saúde.

Na primeira reunião, em 4 de abril, o grupo realizou uma avaliação geral sobre as condições carcerárias do país. A superlotação, o descumprimento de direitos dos presos e a falta de apoio aos egressos, os que já cumpriram suas penas, foram alguns dos problemas mais citados.

Segundo Vital, a comissão terá o objetivo de aprimorar a Lei de Execução Penal e ajudar a desafogar o sistema prisional brasileiro, atualizando a Lei 7.210/1984, que trata do cumprimento da sentença e dos meios para a reintegração à sociedade. O colegiado terá 60 dias para apresentar um anteprojeto de lei.

Presidida pelo ministro Sidnei Beneti, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a comissão é integrada também pelos juristas Carlos Pessoa de Aquino, Denis de Oliveira Praça, Edemundo Dias de Oliveira Filho, Gamil Foppel, Maria Tereza Uille Gomes e Marcellus Ugiette.

Segundo Beneti, a comissão especial está recebendo sugestões dos cidadãos em geral e também realizará audiências públicas com especialistas no assunto e interessados da sociedade.

Na condição de presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Vital se comprometeu em colocar a reforma do Código entre as prioridades da CCJ. “Nosso Código Penal é de 1940. Muitos dispositivos já perderam eficácia, gerando impunidade”, observou.

Assessoria

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