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José Antonio

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Enquanto a cidade dorme, o campo trabalha

28/05/2021 às 20h31

Coluna de José Antonio.

Por José Antonio

Imaginemos se durante esta pandemia os agricultores deste imenso Brasil tivessem cruzado os braços. Quanto estaria custando um quilo de feijão, de arroz ou de carne? E o desabastecimento? Tudo seria uma verdadeira loucura.

Agora no mês de abril as exportações brasileiras bateram um recorde de toda a história, com superávit: 10 bilhões e trezentos e quarenta e nove milhões de dólares. O Brasil vendeu 16 bilhões de dólares e comprou 6 bilhões de dólares. São números impressionantes e mostra a pujança do trabalho do povo brasileiro.

O crescimento das exportações em abril ocorreu em todas as categorias, com aumento mais expressivo na Indústria Extrativa, chegando a US$ 6,46 bilhões (+73,2%). Na Agropecuária, as vendas atingiram US$ 8,23 bilhões (+44,4%) e, na Indústria de Transformação, a marca foi de US$ 11,66 bilhões (+43,9%).

O subsecretário de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior, Herlon Brandão, explicou que esse aumento das vendas externas se deve tanto à alta dos preços quanto à dos volumes exportados. “Até março, o principal fator que explicava o aumento das exportações era o preço. Com o aumento das quantidades, chegou-se a esse bom resultado, de valor recorde exportado de mais de US$ 26 bilhões no ano.”

A Agropecuária se destacou, com um crescimento de 35,8% na quantidade em relação a abril de 2020, sobretudo nas vendas de soja. Os embarques da oleaginosa subiram 17% e atingiram o recorde de 17,4 milhões de toneladas, permitindo um resultado que foi ajudado, também, pelo aumento de 22,3% do preço no mês.

Para aonde o Brasil vendeu tanto? O destino maior foi para a China, que aumentou 55%, para o Japão que comprou 36% a mais e para os países da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean), a alta foi de 53% e para a Coréia, de 43,6%. O mundo asiático, com sua imensa população, precisa muito dos produtos brasileiros.

Em abril, o Brasil também vendeu mais para a Argentina (+88,2%), totalizando US$ 900 milhões, enquanto para os Estados Unidos (+33,7%) foram US$ 2,32 bilhões e para a União Europeia (+37%) as vendas totalizaram US$ 3,45 bilhões.

Enquanto alguns querem “provocar” uma briga do Brasil com a China, o maior volume das mercadorias brasileiras foi exatamente para este país. A China precisa de nossos produtos, como nós precisamos também, principalmente neste momento de pandemia, de suas vacinas. Quando existem altos interesses econômicos não é qualquer declaração de ordem ideológica que vai atrapalhar este milionário negócio.

Enquanto tem aí os “tranca ruas”, o agronegócio brasileiro, responsável pela enorme produção agrícola, trabalha de dia e de noite, produzindo riqueza e empregos.

Neste triste momento, o homem da cidade além do grande desemprego, de está proibido de sair a noite e de abrir seus estabelecimentos comerciais, o homem do campo sorrir e faz o Brasil bater recorde de exportações, via alta tecnologia e os campos férteis deste imenso país.


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

José Antonio

José Antonio

Professor Universitário, Diretor Presidente do Sistema Alto Piranhas de Comunicação e Presidente da Associação Comercial de Cajazeiras.

Contato: [email protected]

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Professor Universitário, Diretor Presidente do Sistema Alto Piranhas de Comunicação e Presidente da Associação Comercial de Cajazeiras.

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