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Corpo de menina sugada por ralo de piscina de hotel é enterrado em SP: ‘Muita dor’

Rachel, de 7 anos, morreu afogada em uma piscina infantil em Balneário Camboriú (SC).

Por Priscila Belmont

19/07/2017 às 10h23

Rachel no parque de diversões, em Santa Catarina (Foto: Arquivo Pessoal)

O corpo de Rachel Rodrigues Novaes, de 7 anos, que morreu afogada após ter o cabelo sugado pelo ralo de uma piscina, foi sepultado em Guarujá, no litoral de São Paulo, na tarde desta segunda-feira (17). O acidente ocorreu em um hotel em Balneário Camboriú (SC), no domingo (16).

Rachel e a mãe, Cintia Leite Rodrigues, passaram o fim de semana em Santa Catarina, onde visitaram um parque de diversões. Antes de retornarem, as duas aproveitaram a área de lazer de um hotel, onde ocorreu o acidente. Ela chegou a ser socorrida, mas não resistiu.

Familiares e amigos participaram do velório e do sepultamento da criança, por volta das 16h, no Cemitério da Consolação, no Distrito de Vicente de Carvalho. “Só muita dor. Muita dor nesse momento. A mãe está arrasada”, disse o tio, Marcelo Leite Rodrigues.

Rachel era filha única e morava em Guarujá com os familiares. O translado do corpo para o litoral paulista ocorreu durante a madrugada, chegando ao Cemitério da Consolação por volta das 11h, onde ocorreu o velório até o meio da tarde desta segunda.

Afogamento

Antes de retornarem à Baixada Santista, mãe e filha entraram na água e ficaram brincando por um longo tempo. Cintia saiu da piscina e foi pegar a toalha para filha, que estava em uma piscina infantil com 60 cm de profundidade. Depois, não avistou mais a menina.

Imagem registra resgate de criança após afogamento em piscina de hotel (Foto: ClickCamboriu/Reprodução)

“Quando ela retornou, não teve mais a visão da Rachel. Procurou em volta e viu a filha no fundo da piscina. Ela gritou para as pessoas ajudarem. O bombeiro a socorreu. Demoraram um pouco para tirá-la de lá, depois tentaram reanimar, mas ela veio a óbito”, conta Marcelo.

Segundo ele, o ralo da piscina sugou o cabelo da menina. “O sugador do ralo não deveria estar ligado com criança dentro. Ele que provocou a morte dela. Houve negligência do hotel. Eles arcaram com as despesas, deram assistência, mas isso não basta”, disse o tio.

“A vida dela ninguém vai devolver. Era um anjinho e a arrancaram da gente”, desabafou. De acordo com informações do ‘Jornal do Almoço’, da RBS-SC, a piscina não tinha um sistema de emergência para desativar a sucção do aparelho, fato confirmado pelo advogado do hotel.

G1

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