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URGENTE EM SOUSA: menino precisa doação de medula para sobreviver; irmã morreu com a mesma doença

A diretora do hemonúcleo de Sousa, Cíntia Tavares, afirmou que as pessoas interessadas em doar podem se dirigir ao hemonúcleo

Por Campelo Sousa

08/05/2018 às 16h17 • atualizado em 06/06/2019 às 08h46

José Genikelson Pereira da Silva tem apenas 12 anos (foto: arquivo familiar)

O sousense José Genikelson Pereira da Silva, de apenas 12 anos, é portador de uma doenca rara chamada de anemia falciforme que causa produção anormal de glóbulos vermelhos do sangue.

O menino é irmão da estudante Emilly Caroline que morreu aos 16 anos no dia 04 de abril do corrente ano na UTI do Hospital Regional de Sousa, vítima da mesma doença. Ela também precisava de doação de medula óssea, familiares e amigos fizeram os testes, mas ninguém foi compatível.

A agricultora Maria de Fátima que é mãe de José revelou que o filho luta contra doença desde os sete anos. A família mora no Sítio Matumbo, zona rural de Sousa e a mãe fez um apelo para que as pessoas sejam doadores de medula óssea, pois essa é a única forma de garantir que seu filho continue vivo.

Veja também: estudante portadora de doença rara morre na UTI do Hospital Regional de Sousa

A medula óssea é o órgão que produz as células do sangue e do sistema imunológico (de defesa). O transplante de medula óssea é uma forma de tratamento que renova as células da medula óssea que respondem pela produção dessas células.

José Genikelson Pereira da Silva tem apenas 12 anos (foto: arquivo familiar)

Para entrar em contato com a família ligue: (83) 981342260

Como doar?
Em contato com o Diário do Sertão, a diretora do hemonúcleo de Sousa, Cíntia Tavares, afirmou que as pessoas interessadas em doar podem se dirigir ao hemonúcleo portando o cartão do SUS, RG e um comprovante de residência e devem ter idade entre 18 e 55 anos.

“É feita coleta de apenas 5 ml de sangue no braço. Caso o doador seja compatível com a pessoa que está precisando, são feitos testes e a equipe realiza outros exames para que em seguida aconteça a doação da medula óssea” disse Cíntia.

Salve uma vida
Tudo seria muito simples e fácil, se não fosse o problema da compatibilidade entre as células do doador e do receptor. A chance de encontrar uma medula compatível é, em média, de uma em cem mil!

Para o doador, a doação será apenas um incômodo passageiro. Para o doente, será a diferença entre a vida e a morte.

A doação de medula óssea é um gesto de solidariedade e de amor ao próximo.

DIÁRIO DO SERTÃO

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