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Paraíba participa de projeto que pretende ampliar tratamento de crianças com microcefalia

O uso da corrente começa a ser implantado neste mês de abril. Antes disso, as equipes envolvidas realizam uma série de avaliações

Por Secom Paraíba

10/04/2019 às 10h31

Edson David tem três anos. Ele é uma das 24 crianças com microcefalia do projeto que a Secretaria de Estado da Saúde (SES) participa, por meio da Rede Cuidar

Edson David tem três anos. Ele é uma das 24 crianças com microcefalia do projeto que a Secretaria de Estado da Saúde (SES) participa, por meio da Rede Cuidar, junto com vários departamentos da UFPB (Fisioterapia, Biotecnologia, Centro de Ciências Médicas, Fonoaudiologia, Psicologia); Instituto de Neurociências do RN; Colégio de Londres e a Universidade de Nova Iorque. O objetivo é ampliar o tratamento das crianças por meio de várias avaliações e, em seguida, com o estímulo elétrico, melhorar as convulsões e, consequentemente, a qualidade de vida da criança e dos familiares.

“Será um método inovador para estimular o cérebro das crianças: uma corrente elétrica de baixa intensidade e segura para diminuir as convulsões e incentivar o desenvolvimento motor. Será um trabalho primeiro lugar no mundo”, explicou Suellen Andrade, do Programa de Neurociência Cognitiva e Comportamento da UFPB.

uso da corrente começa a ser implantado neste mês de abril. Antes disso, as equipes envolvidas realizam uma série de avaliações

AVALIAÇÕES

O uso da corrente começa a ser implantado neste mês de abril. Antes disso, as equipes envolvidas realizam uma série de avaliações. O trabalho está em fase inicial e ocorre todas as terças-feiras, no prédio da pós-graduação de Fisioterapia, da UFPB, na capital.

“A Rede Cuidar conhece estas crianças desde que nasceram. De lá pra cá, vem acompanhando por meio de telemedicina ou em encontros individuais e coletivos. É um trabalho de acompanhamento pediátrico e multiprofissional”, disse a coordenadora da Rede, Juliana Soares. Ela explicou ainda como funciona a Rede Cuidar. “Ela cuida e articula as linhas de cuidado e o tratamento adequado para melhoria da qualidade de vida das crianças e familiares”, resumiu.

A dona de casa Edivânia Maria acompanhou o filho Edson David durante os exames e ficou otimista. “Estou achando este trabalho muito interessante porque é mais uma possibilidade de melhora, tanto para o meu filho, quanto para os outros que também têm microcefalia”, observou.

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