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No Direto ao Ponto, colunista afirma que desde a morte de Marcos Aleijado a cidade “respira violência”

A morte do traficante no último dia 10, gerou um clima de tensão e medo na cidade sobretudo nos bairros periféricos onde há ‘bocas de fumo’

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16/11/2015 às 16h58

A violência em Cajazeiras está mesmo aumentando de maneira assustadora? E se está, quem são os principais culpados por isso? No Direto ao Ponto dessa semana, Aristênio Marques lança um olhar temeroso sobre a situação da cidade que, para muitos, ainda pode ser considerada ordeira e pacata.

A morte do traficante Marcos Pereira da Silva, o Marcos Aleijado, no último dia 10, gerou um clima de tensão e medo na cidade, sobretudo nos bairros periféricos onde há ‘bocas de fumo’ (pontos de venda de drogas).

Marcos era tido como um dos principais traficantes de Cajazeiras e região e sua morte comoveu as comunidades da zona norte, onde ele era querido por muitos. Desde então a polícia e a população estão em alerta temendo ações de retaliação de pessoas ligadas a ele. E essas ações não demoraram a acontecer.

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Na sexta-feira (13), dois homens foram presos pela Polícia Militar após trocarem tiros com um grupo de encapuzados em uma ‘boca de fumo’ no bairro Pio X, zona norte da cidade. A polícia ainda investiga o caso, mas já supõe que se trata de uma tentativa de vingar a morte de Marcos Aleijado. A dupla que foi presa nega qualquer envolvimento no caso.

Para Aristênio Marques, desde o assassinato de Marcos Aleijado a cidade “respira violência” e a maior vítima desse clima é o cidadão de bem. “Para onde você olha, o que se respira é violência. Alguma coisa tem que ser feita por parte das nossas autoridades, e não é vir para a rua, prender e dar tiro. É planejar, é se organizar. E quem está no meio de todo esse fogo cruzado é, principalmente, quem não tem culpa no cartório, que são os cidadãos de bem”, destacou.

DIÁRIO DO SERTÃO

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