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Vereadores pedem reforços policiais, denunciam drogas em Praças e lamentam segurança; “É pé na cova”

“Praça não é para colocar um nome de santo e botar um bar para varar a noite com todo tipo de desgraça". Denunciou um deles

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28/10/2015 às 22h00

Vereadores de Cajazeiras cobram resposta por parte da polícia à sociedade

O vereador Adriano Rodrigues (Adriano da Vila Nova – PDT) voltou a usar a tribuna da Câmara Municipal de Cajazeiras para demonstrar seu temor em relação ao aumento da violência na Zona Rural do município. O duplo homicídio que vitimou mãe e filho e ficou conhecido como “Crime do Papa Mel” foi o estopim para uma série de debates na Câmarano últimos mês, sendo comum a todos os parlamentares a preocupação com os índices crescentes da violência nos sítios, distritos e demais comunidades rurais.

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Para Adriano, a vida na Zona Rural já não é mais a mesma por causa da violência. Ele conclamou a Câmara a colaborar com a sociedade e as autoridades policiais no combate à criminalidade. 

“A agricultura familiar já está falida, com o pé na cova e ainda o trabalhador rural vivendo com medo, coagido por meliantes que querem assaltar e até matar, podem ter certeza que vai ser extinta, pois acima de tudo está a segurança”. Declarou o vereador.

Adriano defendeu a elaboração de estratégias especiais por parte das polícias para combater a entrada de drogas pelas fronteiras da cidade, principal causa do aumento da violência, segundo ele. “Cajazeiras tem entrada para todo canto, e a gente sabe que é um entra e sai, não precisa eu citar de quê. Então tem que ter um plano arquitetado para que possa dar segurança a uma cidade que tem curso de Medicina, que quer tanto receber um aeroporto”, destacou.

Denúncias
Ele criticou ainda a instalação de bares nas praças da cidade de Cajazeiras, que segundo o vereador, vendo todo tipo de drogas, porém, deveriam comerciliazar apenas lanche e propiciar momentos de lazer.

“Praça não é para colocar um nome de santo e botar um bar para varar a noite com todo tipo de desgraça vendido e fornecido”. Disparou Adriano da Vila Nova.
 
Assista ao discurso de Adriano na íntegra:

Já o vereador Ivanildo Dunga (PMN) alega que uma das principais dificuldades da Polícia Militar é o efetivo pequeno de policias para uma área de cobertura de mais de 20 municípios. Ele garantiu que o 6º Batalhão, dentro das suas limitações estruturais, tem pensado diariamente em estratégias especiais para o combate ao crime na cidade e região.

“Todos os dias eu vou ao 6º BPM e tenho presenciado várias reuniões do coronel Cunha junto aos oficiaismontando estratégias de segurança para a cidade de Cajazeiras. E o efetivo que é do batalhão de Cajazeiras, se fosse só para a cidade de Cajazeiras, nós teríamos segurança de sobra. O problema é que o efetivo é distribuído entre 23 a 26 cidades”, comentou.

Reforço
Ivanildo Dunga também se reportou ao crime do “Crime do Papa Mel” que ainda não foi solucionado e sequer algum suspeito foi detido. O comandante da Polícia Militar de Cajazeiras e o delegado da Regional da Polícia Civil admitiram que este é um caso diferenciado e por isso estão tendo dificuldades na investigação.

Baseado nisso, Dunga requereu à Câmara Municipal o envio de um ofício para o secretário de Segurança Pública do Estado solicitando uma equipe da Delegacia de Homicídios de João Pessoa para auxiliar nas investigações. O parlamentar revelou que sequer o laudo da perícia chegou às mãos do delegado.

“Se está havendo essa dificuldade, nós solicitamos ao secretário de Segurança que mande uma equipe para que, junto ao Dr. Braz Marrone, consiga elucidar esse caso, porque já se passaram 30 dias e nem o laudo da perícia, que era para estar junto ao inquérito policial, ainda não tomamos conhecimento se chegou a essa cidade”, disse.

Em 2015 já foram registrados onze homicídios na cidade de Cajazeiras, alguns deles de muita repercussão e comoção social a exemplo do crime do Papa Mel e do jovem esfaqueado e queimado vivo por um colega de trabalho.

Assista ao momento em que Dunga faz a solicitação:

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DIÁRIO DO SERTÃO

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