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Punição por racismo no futebol aumenta na América do Sul

Torcedores brasileiros sofreram ataques em jogos da Libertadores

Por Linksaut

25/05/2022 às 17h30

Imagem Ilustrativa

A primeira fase da Taça Libertadores está chegando ao fim, e com ela, os classificados para a fase mata-mata vão sendo conhecidos. Times como Palmeiras, Atlético Mineiro e Flamengo, os principais favoritos ao título nas casas de apostas legais brasil, já estão garantidos nas oitavas de final.

Além deles, times argentinos, como River Plate e Estudiantes, que mostraram um bom futebol na primeira fase, também estão garantidos. Comentaristas e analistas de futebol afirmam que o campeão da Libertadores não deve ser nenhum clube diferente desses, e só uma surpresa pode tirar o título das mãos de brasileiros e argentinos.

Mas, para além dos jogos e das boas equipes que disputam a Libertadores de 2022, com volta concreta do público e jogos cada vez mais entusiasmantes, um fato lamentável se tornou rotina na edição deste ano: os casos de racismo envolvendo torcedores e jogadores brasileiros.

As ofensas têm acontecido de todos os lados, jogando em solo brasileiro ou no exterior. As acusações são graves e a Conmebol, que gerencia o futebol na América do Sul, tem sido constantemente questionada sobre as atitudes que pretende tomar para coibir tais agressões. Após algumas cobranças, a entidade resolveu agir para tentar coibir a prática.

Após cinco casos de racismo direcionados a torcedores de clubes brasileiros em partidas da Libertadores, quase todos na mesma semana de abril, a Conmebol, enfim, alterou o artigo do código disciplinar sobre discriminação.

A entidade sul-americana anunciou há duas semanas o aumento das multas impostas às equipes cujas torcidas cometerem atos de preconceito motivados por “cor de pele, raça, sexo ou orientação sexual, etnia, idioma, credo ou origem”.

A punição mínima foi de US$ 30 mil para US$ 100 mil (R$ 513 mil na cotação atual). Conforme a entidade, o órgão judicial competente pode também obrigar o time de torcida infratora a atuar sem público ou ter o estádio parcialmente fechado.

O primeiro dos casos foi o de um torcedor do River Plate, que atirou uma banana em direção à torcida do Fortaleza no jogo entre as equipes em Buenos Aires, há pouco mais de um mês. O clube argentino foi multado em US$ 30 mil.

Duas semanas depois, um torcedor do Boca Juniors, também da Argentina, imitou um macaco em direção à torcida do Corinthians na própria Neo Química Arena, em São Paulo. Ele foi detido em flagrante, mas liberado após pagamento de fiança no dia seguinte.

Na mesma semana, torcedores do Estudiantes de La Plata, mais um time argentino, fizeram sons de macacos para os do Red Bull Bragantino.

Houve, ainda, registros semelhantes no Equador, na visita do Palmeiras ao Emelec, e no Chile, durante o confronto do Flamengo com a Universidad Católica.

Segundo informações publicadas em reportagem pela Agência Brasil, até o momento, a Conmebol não concluiu a investigação sobre os casos nos jogos de Timão, Massa Bruta, Verdão e Rubro-Negro.

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