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Após ordem de despejo da Justiça, pais, idosos e jovens vendedores fazem apelo a prefeita Denise

Após a decisão judicial que obriga a prefeitura retirar os ambulantes, a TV Diário do Sertão foi às ruas para ouvir os comerciantes.

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15/12/2014 às 11h40

Vendedores de Cajazeiras pedem ajuda aprefeita

Após a decisão judicial que obriga a prefeitura de Cajazeiras retirar os vendedores ambulantes das calçadas e vias públicas no prazo de 15 dias, a TV Diário do Sertão foi às ruas para ouvir os comerciantes.

No centro da cidade, o vendedor de dvd´s Edilson Lucena declarou que a prefeitura tem que conseguir um local para os camelôs, pois não tem como pais de família ficarem sem seus rendimentos.

Edilson informou que são quase 400 vendedores ambulantes que comercializam em Cajazeiras e que não podem parar. “Essas pessoas vão passar a viver de que? Isso é nossa sobrevivência?

Outro comerciante, identificado por Jonh Ader disse que estranhou, pois trabalha nas ruas de Cajazeiras há muito tempo. “Nosso local é aqui. Nós temos filhos para sustentar e nunca recebemos nenhuma informação de despejo”.

Em outro ponto mais afastado do “coração do comércio”, o ambulante Joceildo dos Santos contou que trabalha para ganhar o “pão de cada dia”, mas vai acatar a decisão da Justiça.

O pipoqueiro Lira declarou que precisa do trabalho e não estão empatando nem incomodando ninguém. “Não estamos atrapalhando o trânsito nem as pessoas”

Entenda
O processo de “despejo” dos ambulantes da terra do Padre Rolim foi movido pela Curadoria do Patrimônio Público e Meio Ambiente, na Justiça da comarca de Cajazeiras.

A ação civil pública tramita na 4ª Vara desde 2009, e esta semana a juíza Silse Maria da Nóbrega estipulou prazo de 15 dias para retirada dos vendedores das ruas da cidade.

Veja vídeo!

DIÁRIO DO SERTÃO

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