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Paracetamol pode aumentar risco de asma em crianças, diz estudo de famosa universidade

Grávidas medicadas com a substância também têm maior tendência a dar à luz asmáticos

Por Campelo Sousa

11/02/2016 às 08h09 • atualizado em 11/02/2016 às 08h19

Bebês que tomam paracetamol têm quase um terço a mais de risco de desenvolver asma, de acordo com o que descobriram recentemente pesquisadores da Universidade de Bristol, na Inglaterra.

Além disso, o estudo também revelou que grávidas medicadas com a substância têm mais risco de dar à luz bebês que, mais tarde, se tornarão asmáticos.

A pesquisa utilizou dados de 114.500 mulheres e crianças, que foram acompanhadas da gestação até os sete anos de idade. De acordo com os resultados, a maior incidência de asma acontece por volta dos três anos de idade, como resultado do uso de paracetamol, um dos mais populares analgésicos e antitérmicos no mundo.

O estudo foi publicado no International Journal of Epidemiology.

Os cientistas suspeitam que o paracetamol induz “estresse oxidativo”, quando radicais livres disparam uma resposta alérgica do organismo.

O estudo mostra que crianças que tomaram paracetamol durante a infância têm 29% maiores probabilidades de um diagnóstico de asma entre os três e sete anos, enquanto as mães tiveram os riscos de ter filhos asmáticos aumentados em 13% até os três anos de idade da criança, e em 27% por volta dos sete.

Além do paracetamol, os pesquisadores também examinaram a ligação entre o ibuprofeno (anti-inflamatório e antitérmico), e descobriram que grávidas que tomaram o medicamento durante a gestação têm mais tendência a ter filhos que desenvolverão asma com cerca de três anos de idade — no entanto, esta conexão é menos provável, e tende a desaparecer aos sete anos.

R7

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