header top bar

section content

Folha de São Paulo trás matéria sobre a seca e lista a cidade de Sousa como uma das mais atingidas. Veja

Intitulada: "Nordeste - Seca histórica já dura seis anos e ameaça tornar-se regra no semiárido", faz um relato das cidades dos sertões da Paraíba e do Rio Grande do Norte, as mais afetadas pela estiagem de 6 anos

Por Campelo Sousa

24/04/2018 às 13h34 • atualizado em 24/04/2018 às 13h35

Coqueiral seco na cidade de Sousa (440 km de João Pessoa), na Paraíba; estima-se que apenas 5% dos coqueirais de 82 propriedades da região tenham sobrevivido à estiagem (Foto: Avener Prado/Folhapress)

O jornal Folha de São Paulo, trouxe em sua última edição, uma matéria impressionante sobre a seca no nodeste.

Intitulada: “Nordeste – Seca histórica já dura seis anos e ameaça tornar-se regra no semiárido”, faz um relato das cidades dos sertões da Paraíba e do Rio Grande do Norte, as mais afetadas pela estiagem de 6 anos, e o recente estudo feito pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) sobre a bacia do rio Piancó-Piranhas-Açu, onde está uma das regiões mais áridas do país.

Sobre a cidade de Sousa, a reportagem entrevistou um agricultor local que contou as experiencias e desafios enfrentados durante a estiagem, e relatou através de imagens, como estava a zona rural durante esse período de seca, a produção de coco e a escassez de água para consumo humano, e o quanto as águas da transposição do Rio São Francisco, trás esperança ao sertanejo e poderá reverter de vez essa situação.

Reportagem especial sobre a seca no nordeste (Folha de São Paulo)

De acordo com a reportagem, no seu período de ápice na produção de coco, até a cantora internacional Madonna ficou encantada com a melhor água de coco que havia provado na vida:

“Reza a lenda que, durante viagem ao Brasil, a cantora norte-americana Madonna gostou tanto da água de coco do Perímetro Irrigado de São Gonçalo, em Sousa (PB), que passou a importá-la em grandes quantidades. Outros contam que a fama de ser a água de coco mais doce do país provocou uma onda de falsificações do rótulo de origem.”

Continuando na Paraíba, a cidade de São José de Piranhas, na região de Cajazeiras também foi destaque.

Acima, “carroça-pipa” puxada por burro em Brejo do Cruz (PB); no meio, fila para obter água em São José de Piranhas; no alto, o motorista de caminhão pipa Antonio Ferreira no reservatório Boa Vista (Foto: Avener Prado/Folhapress)

A reportagem contou o sacrifício que os moradores passaram para ter água em casa, onde as bombas de água funcionavam apenas três dias por semana, até que o açude da cidade entrou em colapso pela segunda vez desde o início da seca, deixando mais de 20 mil habitantes dependentes dos carros-pipa.

Com a chegada das chuvas na região, o sistema de abastecimento foi religado.

A reportagem foi feita no mês de Janeiro de 2018, e só foi ao ar essa semana.

Confira a reportagem completa clicando aqui:

DIÁRIO DO SERTÃO

Recomendado pelo Google: