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Em saída temporária da cadeia, detento estupra e mata a própria mãe e padrasto à facadas

Padrasto também foi assassinado a facadas, suspeito estava sob efeito de drogas

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24/07/2015 às 13h10

Sob forte efeito de drogas, detento mata mãe e padrasto (Foto: Reprodução/ Rede Record)

m homem de 34 anos é suspeito de matar a mãe e o padrasto na madrugada desta quinta-feira (23) em Itapema, litoral de Santa Catarina. A polícia acredita que ele surtou após usar drogas. O homem havia obtido o benefício de saída temporária.

Marici Vital Fernandes, de 62 anos, e o aposentado Jaime de Sousa, de 65, viviam juntos há cinco anos neste apartamento. O casal fazia parte de um clube da terceira idade e gostava de viajar.

Por volta das 4h30 de ontem, quinta-feira, a Polícia Militar foi acionada por vizinhos que ouviram gritos de socorro. Quando os policiais chegaram ao local, encontraram uma cena de horror: havia sangue por todo o imóvel.

O idoso estava amordaçado e morto. A mulher dele também estava sem vida. A polícia acredita que Diego Fernandes dos Santos, de 32 anos, matou os dois e ainda abusou sexualmente da própria mãe.

Foram recolhidos a faca usada no crime, uma garrafa de bebida alcoólica, a blusa do suspeito e um cachimbo de crack. Todo material será levado para análise da perícia.

Depois de matar a mãe e o padrasto, o jovem pulou a janela, caiu sobre o telhado de uma casa vizinha. Manchas do sangue dele ficaram no muro.

O suspeito foi encontrado momentos depois pela polícia na rua, com objetos levados da casa dos vizinhos.

O homem foi indiciado por duplo homicídio. O inquérito não foi concluído, já que o homem estava sob efeitos de drogas.

Santos tem passagem pela polícia por tráfico, lesão corporal e roubo. Ele estava preso e ganhou saída temporária de sete dias. Agora, vai voltar para o presídio.

Segundo a delegada, Graice Closs, responsável pelo caso, as vítimas brigaram com o criminoso.

— Deu para percebeu que houve bastante luta, principalmente entre a mãe e o filho. Parece que ele saiu [da cadeia] só para cometer este crime.

O rapaz chegou tão transtornado na delegacia que não conseguiu prestar depoimento. Depois da prisão, foram necessárias sete pessoas para segurar o suspeito.

R7

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