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Mesmo com a mãe infectada, criança nasce sem AIDS no USA depois de experiência médica

A menina do Mississipi, que agora tem três anos e meio, parece livre do HIV, apesar de não ter recebido tratamento durante dois anos.

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06/03/2014 às 08h00

Criança está curada do HIV (Foto: Reuteres)

Uma segunda bebê nascida com o vírus do HIV já não mostra indícios de ter a infecção graças a um tratamento preventivo, o que poderia representar sua cura, segundo revelou nesta quarta-feira (05), a equipe médica que tratou a criança apenas quatro horas após o nascimento.

A menina nasceu em um subúrbio de Los Angeles (Califórnia) em abril do ano passado, um mês depois que os pesquisadores anunciarem o primeiro caso bem-sucedido de cura da doença no estado do Mississipi, embora a infecção possa voltar ou se esconder nos tecidos e não estar completamente eliminada, os médicos estão muito otimistas.

A menina do Mississipi, que agora tem três anos e meio, parece livre do HIV, apesar de não ter recebido tratamento durante dois anos. Já a bebê objeto do anúncio de hoje ainda está tomando remédios, por isso, o estado da infecção não está tão claro.

Está livre do virus – No entanto, a menina foi submetida a uma grande quantidade de sofisticadas provas em múltiplas ocasiões que indicaram que está livre do vírus, segundo relatou hoje Deborah Persaud, da Universidade Johns Hopkins, que dirigiu os testes.

'Não sabemos (completamente) se a bebê está em remissão, mas parece que sim', disse a Yvonne Bryson, especialista em doenças infecciosas do Hospital Infantil Mattel da UCLA, que esteve revisando o estado da criança.

Os médicos são cautelosos sobre a suposta cura, mas estão mais que esperançosos.

A maioria das mães infectadas pelo HIV nos EUA recebe remédios contra a aids durante a gravidez, o que reduz em grande medida as possibilidades de se transmitir o vírus a seus bebês.

Alto risco – A mãe da primeira menina, a do Mississipi, não recebeu atendimento pré-natal e o vírus só foi descoberto durante o parto, portanto os médicos sabiam que a bebê estava em alto risco e iniciaram o tratamento 30 horas depois do nascimento, inclusive, antes que as provas determinassem se estava infectada de fato.

No caso divulgado hoje, os médicos deram à mãe retrovirais durante o parto para reduzir o risco de transmissão, e começaram a submeter a bebê a tratamento poucas horas depois.

EFE

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