header top bar

section content

VÍDEO: Jeová diz que vai levar denúncias de condições de trabalho dos motoristas da Guanabara para o MPT

Frequentes acidentes com ônibus da empresa deixaram políticos e autoridades públicas em alerta

Por Jocivan Pinheiro

25/02/2018 às 16h43 • atualizado em 25/02/2018 às 16h46

O deputado estadual Jeová Campos (PSB) vai propor na Assembleia Legislativa da Paraíba uma audiência pública para debater as condições de trabalho dos motoristas de ônibus da Expresso Guanabara.

Os frequentes acidentes com ônibus da empresa – muitos deles resultando em grande número de vítimas fatais e feridos – deixaram políticos e autoridades públicas em estado de alerta.

VEJA TAMBÉM: Laudo da perícia confirma que ônibus da Guanabara invadiu contramão e causou acidente que matou 9 pessoas

Em Cajazeiras, o primeiro parlamentar a exigir cumprimento de leis por parte da Guanabara foi o vereador Marcos Barros (PSB), após ele ter percebido, durante uma viagem, que apenas um motorista fez o percurso João Pessoa a Cajazeiras (cerca de 8 horas de viagem), sendo que, por lei, a empresa é obrigada a usar dois motoristas dividindo esse trajeto para diminuir o desgaste.

VEJA MAIS: Guanabara rebate denúncia de filho de motorista sobre alimentação em alojamentos

Agora quem também está alertando para as condições de trabalho dos motoristas é Jeová Campos. Para ele, a empresa não está zelando pela integridade física dos seus funcionários. Jeová ressalta que nos alojamentos são os próprios motoristas que fazem a comida, fato que, segundo o parlamentar, indica que eles não têm condições suficientes de descanso.

“Como é que ele vai fazer a comida dele e vai descansar? Que coisa mais absurda! No alojamento onde era para ter o repouso, a revitalização para ganhar força para dirigir, porque dirigir um carro por oito, dez horas não é coisa simples, agora imagina um ônibus com 42 pessoas. Então, eu penso que as empresas precisam rever essa postura. Essa é uma questão que nós vamos debater. Nós não vamos deixar essa questão ser uma normatização. Acredito que o Ministério Público Federal do Trabalho vai entrar de forma determinada na questão e vai existir mudanças de conduta e de postura”, declarou.

DIÁRIO DO SERTÃO

Recomendado pelo Google: