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Obras no açude de São Gonçalo são retomadas após polêmicas sobre barragem provisória

As obras fazem parte das barragens do Projeto de Integração do Rio São Francisco.

Por Campelo Sousa

27/04/2018 às 14h45 • atualizado em 27/04/2018 às 14h46

Obras seguem a todo vapor em Sousa (Foto: Franco Alves)

O Açude de São Gonçalo, principal manancial que abastece toda a região da cidade de Sousa, no sertão do estado, reiniciou as obras de recuperação.

Em outubro de 2017, aconteceu o processo de implosão da parede do açude que está sendo preparado para receber as águas do projeto de Transposição do Rio São Francisco. A ação foi realizada no sangradouro do açude que está sendo reformado para receber as águas do “Velho Chico”, e foi feita uma parede de barro provisória até que sejam instaladas as comportas.

Após o período chuvoso, o manancial que estava com apenas 8.604.000 m³, quase triplicou o seu volume, e passou a ter 22.802.200 m³, um total de 51,1% de sua capacidade total que é de 44.600.000 m³. Com esse volume e a continuação de racionamento de água, será possível abastecer toda a região de Sousa até o mês de dezembro.

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As obras fazem parte das barragens do Projeto de Integração do Rio São Francisco.

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Obras seguem a todo vapor em Sousa (Foto: Franco Alves)

Um dos assuntos mais comentados nas últimas semanas, foram as preocupações dos sousenses quanto a parede provisória que foi construída para instalação de comportas do açude.

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Segundo o Coordenador do DNOCS (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas), Alberto Gomes Batista não há perigo algum de escoamento da água e todo o processo feito na barragem é tecnicamente seguro. Caso o açude encha completamente, a barreira provisória feita pelos engenheiros é capaz de conter as águas: “Ali é uma barreira provisória, ali é apenas um escape de natureza tecnicamente viável”, disse ele.

DIÁRIO DO SERTÃO

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