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VÍDEO: Técnico da Energisa dá dicas fundamentais para redobrar atenção com choques durante as chuvas

Para reduzir os riscos, Energisa intensificou os trabalhos preventivos nas cidades onde ela fornece energia

Por Henrique Nogueira

12/01/2019 às 21h27 • atualizado em 12/01/2019 às 21h29

Desde o mês de dezembro do ano passado as chuvas se tornaram frequentes em grande parte do Sertão nordestino, e com elas cresceu a atenção para os perigos de acidentes com a rede elétrica.

Pensando em evitar esse tipo de problema, a Energisa intensificou os trabalhos preventivos nas cidades onde fornece energia. É o que garante o coordenador de operação da empresa na Paraíba, Bruno Duarte, em participação no programa Balanço Diário, pela TV Diário do Sertão.

Segundo ele, alguns cuidados são necessários para que as pessoas se mantenham em devida segurança durante os períodos de chuva. O primeiro deles é ficar dentro de casa durante as precipitações.

O coordenador ainda chama a atenção quanto aos cuidados preventivos que devem ser adotados, como desligar os disjuntores, evitar contato ou até mesmo aproximação dos eletrônicos e eletrodomésticos, uma vez que, segundo ele, o raio está suscetível a entrar na rede elétrica e pegar um condutor de energia ou até as tomadas. “Não precisa estar tocando, mas você leva uma descarga, leva um choque se estiver próximo da tomada”, disse.

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Bruno Duarte ainda alertou as pessoas diante de um problema com a rede elétrica, como por exemplo o rompimento de um fio condutor. Segundo ele, a recomendação principal é “até mesmo antes de acionar a Energisa, não chegar perto dos condutores”

Risco de morte

Ao contrário do que a maioria das pessoas imaginam, o que influencia na gravidade de uma descarga elétrica é a amperagem e não a voltagem. O médico do trabalho Sérgio Alcântara Madeira, da Eletropaulo, explica que “o organismo é capaz de sentir uma corrente a partir de 1 miliampère”.

Os números podem variar, mas, em geral, um choque de até 9 miliampères causará um processo ligeiramente doloroso. De 9 a 20 miliampères, a dor associa-se à perda do controle muscular, fazendo com que a vítima do choque não consiga largar o condutor.

Acima desses números, os problemas passam a ser mais graves, como contração dos músculos do pulmão, provocando deficiência do sistema respiratório e interferência no coração, provocando uma arritmia cardíaca. As queimaduras de altos graus são outra consequência do choque elétrico.

DIÁRIO DO SERTÃO

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