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Aliado da prefeita de Cajazeiras critica formatação do carnaval e diz: “Carnaval terá a cobrança de ingressos”

Ele disse não acreditar que o carnaval de 2016, caso seja realizado, ocorra de forma gratuita à população. “Será cobrada entrada”

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01/12/2015 às 11h09

Em entrevista ao Olho Vivo da TV Diário do Sertão, o músico cajazeirense, Eduardo Jorge (Edu Batera) opinou sobre a realização da maior festa mosmesca do Sertão da Paraíba. Ele disse que o evento tradicional não pode acabar, pois é a marca da cidade.

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Filho do secretário de Comunicação da prefeitura, o radialista Olivan Pereira (Big Boy), o músico criticou a atual formatação do carnaval de Cajazeiras, que segundo ele, não é mais público nem privado.

Edu Batera disse não acreditar que o carnaval de 2016, caso seja realizado, ocorra de forma gratuita à população. “Será cobrada entrada”.

Orçado em mais de um milhão de reais, o evento, segundo o músico não é lucrativo, pois, as bebidas e os patrocinadores, além do apoio da prefeitura não custeiam as despesas, daí surgiu a ‘necessidade’ de cobrar a entrada.

E o povo?
Ele declarou que o poder público está esquecendo-se de consultar a parte mais importante da história, que é para quem se faz a festa, o povo. “O povo mesmo faz seu carnaval. É visível isso nas praças dos blocos. Acho que essa discussão de carnaval na Agrovila está fora da realidade e não vai muito longe nessa formatação”.

De acordo com o músico, chegou a hora de deixar de ouvir autoridades e empresários para ouvir o povo, já que a festa é direcionada para ele.

Elogios
O músico elogiou a formatação do carnaval promovido na gestão de Vituriano de Abreu (PMDB), que segundo ele, agradava a todos, povo e empresários. “Não tinha reclamação, hoje são muitas”.

Ele assegurou que fazer o carnaval de Cajazeiras não é difícil, se for feito para o povo, mas os discursos estão na contra mão do que realmente é carnaval.

DIÁRIO DO SERTÃO

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