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Presidente do Sindicato fala das denúncias salariais e acúmulo de cargos de radialistas em Cajazeiras

Moisés Marques ficou surpreso diante das denúncias de que Cajazeiras seria a única cidade da Paraíba em que os radialistas não estariam recebendo o piso

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10/11/2015 às 00h38

Na sessão especial do último sábado (7) na Câmara de Vereadores de Cajazeiras, quando se celebrou pela primeira vez o Dia Municipal do Radialista, a categoria aproveitou a presença do presidente do Sindicato dos Radialistas da Paraíba (STERT-PB), Moisés Marques para tirar dúvidas e fazer queixas a respeito de supostas irregularidades profissionais nessa área.

A principal reclamação foi sobre o piso salarial pago pelos proprietários de emissoras de rádio em Cajazeiras e o acúmulo de funções sem remuneração. Em entrevista à TV Diário do Sertão, o presidente do STERT-PB demonstrou surpresa diante das denúncias de que Cajazeiras seria a única cidade da Paraíba em que os radialistas não estariam recebendo o piso da categoria e nem estariam sendo pagos por funções a mais que exercem.

Ele ouviu na sessão alguns radialistas afirmarem que em Cajazeiras é comum acumular funções (locutor e controlista, por exemplo), mas receber apenas um salário. O sindicalista disse não acreditar que as emissoras de Cajazeiras não estão pagando o piso salarial, e advertiu que denúncias como essas são graves e devem ser feitas com fundamento.

“Eu pedi a prova. Não me deram. Então são questões paroquiais. Talvez até política anti-sindical de criar movimentos aonde não existe. Tem que saber diferenciar qual é o tipo da denúncia e qual a empresa que está sendo denunciada, porque até o presente momento as empresas de Cajazeiras pagam rigorosamente, no mínimo, o piso salarial”, declarou.

Embora tenha demonstrado descrença nas denúncias, Moisés Marques disse que o sindicato vai apurá-las junto ao Ministério Público do Trabalho. “Isso aí eu já vou pedir uma intervenção do Ministério Público do Trabalho. Pontuar Cajazeiras porque no resto da Paraíba eu sei que estão sendo cumpridos. E para mim é uma novidade que as empresas de Cajazeiras não estão cumprindo o piso salarial. Isso é uma denúncia muito grave”, ressaltou.

DIÁRIO DO SERTÃO

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