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Árvores que abrigavam moradores de rua em Cajazeiras são cortadas; engenheiro explica. Vídeo!

Nas redes sociais e nas emissoras de rádio, algumas pessoas insinuaram que a medida foi tomada para afastar moradores de rua

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07/10/2015 às 16h06

O secretário de Meio Ambiente de Cajazeiras, Eudomar Pereira falou à TV Diário do Sertão nesta quarta-feira (07) e negou uma informação que causou polêmica na cidade durante esta semana.

O fato ocorreu após a Secretaria de Meio Ambiente ter cortado algumas árvores localizadas ao lado da Defensoria Pública e da Associação Comercial, no Centro da cidade. Segundo Eudomar, esse foi um pedido da Associação Comercial alegando que elas estavam comprometendo a estrutura do prédio.

Nas redes sociais e nas emissoras de rádio, algumas pessoas insinuaram que a medida foi tomada para afastar moradores de rua que vivem no local, aproveitando as sombras das árvores.

A Prefeitura de Cajazeiras foi criticada pela atitude e os alvos principais foram o secretário de Meio Ambiente, Eudomar Pereira, e a secretária de Desenvolvimento Social Betânia Feitosa que, segundo as reclamações da população, deveria providenciar o recolhimento desses moradores para centros de reabilitação.

De acordo com o secretário Eudomar, o Meio Ambiente recebeu um ofício da Associação Comercial de Cajazeiras, em nome do presidente José Antônio de Albuquerque, solicitando a retirada de três árvores. “A Secretaria analisou através do engenheiro florestal e foi observado que as árvores estavam prejudicando o imóvel, comprometendo o piso”, disse.

Segundo Eudomar, a secretária Betânia Feitosa procurou as pessoas que “residiam” embaixo das árvores para oferecer cuidados e moradia, mas a oferta foi recusada. “Eles não querem, preferem ficar na rua e estão do outro lado da Praça”, informou.

Em conversa com a reportagem da TVDS, o engenheiro florestal, Sócrates Martins responsável pela autorização das retiradas das árvores disse que, apenas cumpriu seu dever. “Me foi passada a tarefa de analisar a situação das árvores e dar o laudo, foi o que fiz. Não me deram informação se tinha ou não pessoas morando ali”, relatou.

Sócrates explicou que a árvore da espécie “Ficus” (que foram retiradas) realmente provoca degradação e em algumas cidades o plantio está sendo proibido. “Ela procura água e nutrientes, então chega ao banheiro ou em algum lugar que tenha água”, informou.

O secretário Eudomar Pereira garantiu que o professor José Antônio ficou encarregado de repor as árvores na referida localidade. O engenheiro Sócrates sugeriu que sejam plantadas árvores da espécie “Nim Indiano” que têm crescimento rápido. “Ipê Amarelo” ou “Aroeira” também são opções dadas pelo engenheiro, porém, com crescimento mais lento.

A Secretaria de Meio Ambiente de Cajazeiras enviou uma nota de esclarecimento referente ao assunto das retiradas e reposições das árvores:

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DIÁRIO DO SERTÃO 

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