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Aesa aumenta vazão de açude e garante abastecimento nas Várzeas de Sousa. Veja

O canal das várzeas de Sousa, também conhecido como Canal da Redenção tem uma extensão de 37 quilômetros. Confira aqui!

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08/11/2014 às 13h33

Canal da Redenção (Foto: internet)

A Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa) aumentou a vazão do açude Mãe D’água para garantir o abastecimento do Canal de Redenção. Até o próximo domingo (9), a comporta do reservatório vai despejar 1m³/s de água no leito do rio Piancó e a partir de segunda-feira (10) a liberação será de 0,55 m³/s.

No sábado passado, a Agência Nacional das Águas (ANA), responsável pela administração do reservatório, reduziu a vazão de 1,3 para 0,3 m³/s, comprometendo o abastecimento do canal. “Percebemos rapidamente que a manobra hídrica prejudicou de forma significativa, além das várzeas de Sousa, a cidade de Aparecida, o distrito de Acauã e várias comunidades ribeirinhas. Enviamos ofício em caráter de urgência solicitando uma reconsideração dessa media restritiva. Mas só agora fomos autorizados a regularizar o fornecimento de água na região”, explicou o presidente da Aesa, João Vicente Machado Sobrinho.

A autorização é válida até o próximo dia 17, quando técnicos das agências nacional e estadual vão se reunir com o objetivo de recalcular a vazão necessária para garantir o abastecimento da população. “A ANA reavaliará, em articulação com a Aesa, a regra de restrição do uso do açude Mãe D’água com base nas demandas do perímetro irrigado, dos usuários situados ao longo do canal e dos sistemas de abastecimento público”, escreveu o diretor da ANA, João Gilberto Lotufo, em ofício enviado à Aesa.

O canal das várzeas de Sousa, também conhecido como Canal da Redenção, é um empreendimento público onde foram investidos R$ 370 milhões e que tem como objetivo, além da agricultura irrigada, a dessedentação de rebanhos e o abastecimento de algumas comunidades. Tem uma extensão de 37 quilômetros, capacidade de transporte de até 4 m³/s e um potencial de irrigação de até 4.349 hectares. Atualmente, 55,58% dessa área estão sendo exploradas.

DIÁRIO DO SERTÃO com ascom

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