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UPA de Sousa: MPF recomenda bloqueio de R$ 200 mil da festa de São João da cidade; procurador explica caso!

Caso a administração municipal não responda ou se negue alocar o dinheiro para a saúde, o Ministério Público vai pedir o bloqueio judicial da verba. Confira aqui

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23/05/2014 às 18h52

UPA de Sousa está fechada (Foto: DS)

O Ministério Público Federal na Paraíba (MPF) recomendou o bloqueio de R$ 200 mil do dinheiro a ser gasto com os festejos juninos em Sousa (PB). O objetivo é que o recurso seja empregado na conclusão das obras da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade. A recomendação dá o prazo de 48 horas, ou seja, até a próxima terça-feira (27), para a prefeitura alocar o valor referido.

Segundo o procurador da República Renan Paes Felix, a administração municipal alega que não tem dinheiro para concluir as obras da UPA, mas, em contrapartida, obteve a aprovação da Câmara de Vereadores para gastar R$ 700 mil com festejos juninos. “É incompreensível que uma prefeitura tenha R$ 700 mil para gastar com festejos juninos e não tenha o dinheiro para concluir as obras da UPA. Por isso, recomendei o bloqueio de R$ 200 mil”, enfatizou o procurador.

Caso a prefeitura não responda até o prazo fixado ou se negue a alocar os R$ 200 mil para as obras da UPA, o MPF vai pedir o bloqueio judicial da verba. A recomendação foi expedida no âmbito de procedimento instaurado, hoje, para investigar a conduta da prefeitura de Sousa.

 
                                                           Procurador da República Renan Paes Felix (Foto: Diário do Sertão)

Reunião – Em reunião na manhã desta sexta-feira, 23 de maio, com a Secretaria de Saúde de Sousa e o procurador-geral do município, a prefeitura argumentou que não tem recursos para finalizar as obras da UPA e que seria necessário realizar uma nova auditoria para identificar valores.

Apesar de a empresa Canteiro Construção Civil Ltda. ter sido compelida pela Justiça Federal a corrigir pendências na construção da UPA, as obras realizadas não foram satisfatórias e ainda há necessidade de ajustes. 

DIÁRIO DO SERTÃO com informações do MPF

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