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Empresa deixa de fazer coleta de lixo em Cajazeiras e alega falta de pagamento; Secretário diz que contrato terminou

A empresa fazia o trabalho de varrição e coleta do lixo da cidade, após ter vencido licitação pública.

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16/12/2012 às 10h14

Está confirmado, a empresa DFL, do Rio Grande do Norte deixou de prestar serviços ao município de Cajazeiras na última terça-feira (11), alegando falta de repasse do valor previsto em contrato para realização dos serviços.

A empresa fazia o trabalho de varrição e coleta do lixo da cidade, após ter vencido licitação pública. Inicialmente, a empresa também era responsável pela podação das árvores da cidade. Segundo as informações, depois das eleições, a empresa reduziu o número de funcionários e isso terminou se refletindo na qualidade dos serviços prestados.

No início, a nova metodologia da empresa também provocou alguns problemas e descontentamentos da população, como por exemplo, a retirada de todos os tambores que existiam em várias artérias.

Essa não foi a primeira vez que a empresa dispensou os funcionários em virtude do não repasse no dia 10, por parte da Prefeitura.

O outro lado
Segundo o Secretário Executivo de Comunicação da Prefeitura Municipal de Cajazeiras, Jarismar Pereira, o contrato com a empresa terminou em setembro, entretanto, o prefeito Carlos Rafael decidiu fazer um aditivo para que o trabalho continuasse até o final da administração, no entanto, no último dia, por causa do não repasse dos recursos, a empresa de forma intransigente, deu um prazo, para que isso acontecesse até as 15 horas, caso contrário paralisaria as atividades, o que não pôde ser feito, tendo em vista que a Secretária da Fazenda Pública estava viajando.

Muita gente ficou com as sacolas de lixo em frente às residências ou nos canteiros centrais aguardando o caminhão-coletor passar, resultando em muito lixo acumulado, inclusive, nas praças. Segundo a reportagem foi informada, a própria administração está tentando recolher esse lixo, apesar do número de garis efetivos da Prefeitura ser pequeno e os contratados terem sido exonerados por determinação da justiça.

José Ronildo para o DIÁRIO DO SERTÃO

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