Reitor ignora Conselho, adere a Ebserh , garante HUJB em Cajazeiras e construção de novo hospital da UFCG
A decisão aconteceu após receber ofício do MEC afirmando que o provimento de pessoal para os hospitais somente será autorizado no âmbito da Ebserh. Veja!
Mesmo com a desaprovação do Conselho Deliberativo de Campina Grande, a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), através do Reitor Edilson Amorim, encaminhou nesta quarta-feira (26), documento ao Ministério da Educação (MEC), oficializando a adesão da instituição de ensino à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH).
Com a decisão do Reitor, resolve administrativamente um impasse que vinha se arrastando há algum tempo, o que garante a gestão compartilhada dos hospitais universitários de Campina Grande e Cajazeiras com a empresa criada pelo Governo Federal, além de assegurar a contrução de um novo hospital na terra do Padre Rolim, com 200 leitos.
A decisão foi tomada após o Reitor tentar, por três vezes, rediscutir a adesão no Colegiado Pleno do Conselho Universitário, sem que conseguisse deliberar em virtude dos tumultos criados pelos setores contrários a adesão, já que estava forçado pelo limite do prazo estipulado pela Justiça Federal para que a universidade comprovasse a vinculação do Hospital Universitário Júlio Bandeira (HUJB), do campus de Cajazeiras, à Ebserh ou promova abertura concurso público em caráter excepcional e temporário, que se encerraria nesta quinta (27).
A deliberação da reitoria aconteceu após receber ofício do MEC afirmando que o provimento de pessoal para os hospitais universitários somente será autorizado no âmbito da Ebserh e de acordo com seu modelo de gestão.
O reitor esteve na semana passada em Brasília tentando junto à Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC) solucionar a questão do pagamento da folha de pessoal do HUJB e obter autorização para realização do processo seletivo temporário para, com isso, retomar a rediscussão no Colegiado Pleno – respeitando a decisão daquele colegiado, na reunião do último dia 18, de reanalisar a decisão tomada em 2012 – contrária à adesão.
No entanto, sem obter êxito nas negociações com o MEC e diante da exigüidade do prazo estabelecido pela Justiça, Edilson Amorim se viu compelido a decidir administrativamente.
DIÁRIO DO SERTÃO com informalções de Adjamilton Pereira
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