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Briga: Comissão torna votos nulos, e UFCG de Cajazeiras continua sem direção. Ouça áudio!

O advogado declarou que houve descumprimento de uma ordem judicial e afirma que a "guerra" ainda não chegou ao fim.

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05/02/2014 às 20h02

Reunião na UFCG nesta quarta-feira (05)

Mesmo após decisão do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, com sede em Recife, mandando computar dois votos impugnados pela comissão eleitoral da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Campus de Cajazeiras, a situação ainda permanece sem definição.

A comissão e as chapas que disputaram a direção do Campus se reuniram nesta quarta-feira (05), para cumprir a decisão federal, mas os votos pendentes não foram apurados e sim computados como nulos, por decisão da mesa.

Segundo o advogado do professor Antonio Fernandes, Helejunior Bento, não houve cumprimento da decisão judicial, e serão tomadas medidas para o caso.

“A mesa agiu mais uma vez de forma arbitrária, não abrindo os envelopes e não computando os votos” Declarou o operador do direito

 O advogado explicou que os votos continuam lacrados, mas foram considerados nulos pela comissão. “Vamos tomar as medidas judiciais, pois além de irregular, ilegal é imoral”

Ouça áudio!

Entenda o caso!
O Tribunal Regional Federal da 5ª Região, com sede em Recife divulgou nesta sexta-feira (24), uma decisão que pode mudar a direção do Centro de Formação de Professores (CFP), da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), campus de Cajazeiras.

A professora Lígia Calado havia sido eleita diretora na última eleição do Centro de Formação de Professores, mas o resultado foi contestado judicialmente.

A decisão foi resultado de Agravo de Instrumento movido pelo opositor de Lígia, o professor Antônio Fernandes, em requerimento a apuração de votos pendentes existentes da eleição para escolha de diretor do CFP.

O advogado do professor Antonio Fernandes, Helejunior Bento, contestou a eleição alegando que ocorreu um ato arbitrário por parte da Comissão Eleitoral ao não proceder a apuração dos votos da Professora Elvira Teixeira e do servidor administrativo Marcelo José Pinheiro, o que, em decorrência da pequena margem de diferença existente no resultado das eleições passadas, pode alterar o resultado e empossar Antonio Fernandes como novo diretor.

Segundo o advogado, a comissão eleitoral deve proceder a imediata computação dos votos que se encontram em aberto, para que após venha a ser apurado o efetivo resultado das eleições e a conclamação dos eleitos, visto que até os votos apurados o resultado soma uma diferença entre os candidatos de menos de 1 %, tendo a chapa encabeçada pela Professora Lígia Calado 50,27% dos votos e a chapa dirigida pelo Professor Antônio Fernandes com um percentual de 49,73%;

“Se estes votos forem declarados para o professor Antonio Fernandes, o resultado das eleições terá uma reviravolta e ele será declarado o novo diretor do Centro” Declarou Helejunior

DIÁRIO DO SERTÃO

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