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Testemunhas inocentam Messi em caso de fraude fiscal na Espanha

Amanhã, o julgamento se encerra após o jogador ser ouvido

Por Campelo Sousa

01/06/2016 às 13h13

Na segunda sessão do julgamento que investiga a responsabilidade de Messi no escândalo de fraude fiscal na Espanha, nesta quarta-feira, foram ouvidas seis testemunhas e um perito. Ainda sem a presença do jogador, foram colhidos depoimentos de pessoas ligadas ao escritório de advocacia Juárez & Asociados, responsável por ter gerido os direitos de imagem do argentino entre 2007 e 2009, período em que os crimes foram cometidos. De acordo com eles, Messi não tinha conhecimento dos contratos assinados.

O interlocutor sempre foi Jorge Messi e, por vezes, Rodrigo Messi, mas nunca o Leo. Os contratos já chegavam até a minha pessoa já assinado por Messi – disse Inigo de Loyola Juárez, uma das testemunhas.

Irmão e Loyola, Ángel Juárez, advogado e sócio do escritório, confirmou a história do seu familiar: “Messi veio a algumas reuniões, mas nunca tomou nenhuma decisão. Toda documentação sempre foi solicitada a Jorge Messi, de Leo não tenho nem o telefone ou e-mail”. Ele ainda acusou Rodolfo Schinocca, antigo sócio de Jorge, de ter enganado a família Messi e de ser o culpado pela fraude.

Porém, disse que “Jorge Messi tinha conhecimento das quantidade que entravam no Uruguai sem tributação da Espanha”.

Por fim, um perito confirmou que as assinaturas de Messi foram falsificadas e reforçou que o jogador não tinha conhecimento sobre os documentos. O julgamento deverá acabar nesta quinta-feira, quando Lionel Messi e seu pai irão depor frente à Corte Espanhola. A promotoria do caso pede 22 meses e meio de prisão aos dois.

Band

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