Confusão: Ministério Público abre investigação contra organizada do Palmeiras
Promotor Paulo Castilho alega que os membros da Mancha Alviverde vendem ingressos para manter a assiduidade de 100% no plano ‘Avanti’
As declarações do presidente do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, colocaram as torcidas organizadas nos holofotes do Ministério Público de São Paulo. A entidade já abriu investigações contra o Tricolor, por financiar as uniformizadas, e a Mancha Alviverde, ligada ao Palmeiras.
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No caso da organizada palmeirense, o promotor Paulo Castilho suspeita que os membros da torcida fraudem o plano de sócios-torcedores do clube, o Avanti, e repassem os ingressos adquiridos, com prioridade por comparecerem a todos os jogos, para manter a assiduidade de 100%, caracterizando cambismo. A alegação foi confirmada por Castilho em entrevista ao Blog do Boleiro, vinculado ao portal Uol.
“É preciso acreditar que sete mil integrantes da Mancha tenham 100% de assiduidade. Não acredito que os mesmos torcedores frequentem todos os jogos. Eles passam os ingressos. Já estamos investigando esta prática. Isto se enquadra em crime de cambismo e abre a possibilidade de descobrirmos se as torcidas fazem lavagem de dinheiro e sonegação de impostos com estes ingressos”.
Na última quinta-feira (21), todos os clubes da primeira divisão do Campeonato Paulista se comprometeram a não realizar vendas de ingressos físicos, apenas pela internet, a membros de torcidas organizadas, a fim de evitar cambismo e até mesmo coibir a violência nos estádios.
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