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Temporal em Buenos Aires adia o jogo entre Argentina e Brasil; o jogo acontece hoje

Partida será disputada na sexta-feira, às 22h (de Brasília)

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13/11/2015 às 07h37

Árbitros conferem o gramado do Monumemtal de Nuñez - (Foto: JUAN MABROMATA / AFP)

O Monumental de Nuñez não resistiu. A forte chuva que começou à tarde, em Buenos Aires, transformou-se em dilúvio no início da noite. Gramado alagado, corredores do estádio e ruas ao redor também, seria impossível para os jogadores praticar futebol e, para a torcida, chegar ao local da partida. A decisão foi pelo adiamento, e o clássico Argentina x Brasil será nesta sexta-feira, às 22h (de Brasília). A previsão é de que não vai chover.

Frustrados os planos de realização do jogo, as duas seleções puseram em prática medidas de “emergência” para que os jogadores não ficassem sem atividade até a noite de hoje. Enquanto a remarcação do jogo era anunciada oficialmente, Dunga e o preparador físico Fábio Mahseredjian colocavam os jogadores da seleção brasileira para treinar no vestiário, mais especificamente na sala de aquecimento. Os goleiros e alguns dos jogadores que atuaram por seus clubes no último domingo — Neymar, Daniel Alves, Renato Augusto e Elias — foram para a academia do hotel.

Já os argentinos foram para o ginásio do Monumental. Primeiro, ensaiaram um basquete. Depois, jogaram futsal. Em seguida, cederam o ginásio ao Brasil.

Cerca de uma hora antes do horário previsto para o início do jogo, uma reunião entre representantes das duas seleções e a equipe de arbitragem decidiu pelo cancelamento. Minutos antes, o árbitro paraguaio Antonio Arias havia vistoriado o campo. Naquele instante, não havia condições, mas a diminuição da intensidade da chuva fazia a drenagem produzir efeitos. Rapidamente, as poças diminuíam. No entanto, a previsão do tempo era de mais chuvas, com possibilidade de granizo. A única discordância entre Brasil e Argentina foi quanto ao horário do jogo desta sexta . O time da casa queria antecipar a partida em uma hora. Os brasileiros quiseram manter o horário.

— Não havia condições. Além do campo, as ruas em volta estão alagadas e os torcedores não conseguiriam chegar. Haveria uma ameaça para a condição dos jogadores — disse o coordenador de seleções Gilmar Rinaldi, garantindo não haver preocupação com a diminuição do intervalo para o jogo contra o Peru, na terça-feira. — Não vamos pedir para adiar este jogo.

O que muda é o voo da seleção para Salvador, que aconteceria nesta sexta. A equipe vai viajar sábado para a capital baiana. Resta saber se muda a ideia de Dunga quanto à escalação, já que nesta sexta a partida pode ter campo seco.

O time titular não fora divulgado oficialmente na hora do adiamento. Mas as informações davam conta de que haveria mudanças no time. Oscar perderia o lugar para a entrada de Lucas Lima. Além disso, a opção seria por manter o esquema 4-2-3-1. Com isto, Neymar ocuparia a faixa esquerda do campo, na linha de três meias com Lucas Lima e Willian. Douglas Costa sairia, e Ricardo Oliveira seria mantido como único atacante.

ARGENTINA AINDA NÃO MARCOU GOLS

Já a Argentina, que ainda não fez gols em duas partidas (perdeu em casa para o Equador, por 2 a 0, e ficou no 0 a 0, fora, com o Paraguai), jogará sem sua maior estrela, Messi, e também não poderá contar com os atacantes Tevez e Agüero. Os três estão lesionados.

EQUADOR LIDERA

O líder das eliminatórias sul-americanas é o Equador, que, nesta quinta, venceu, em Quito, o Uruguai por 2 a 1, e chegou aos nove pontos, mantendo os 100% de aproveitamento. Em Quito, a Bolívia conquistou a primeira vitória em três jogos: 4 a 2 na lanterna Venezuela.

O Chile, por sua vez, que vinha de duas vitórias, tropeçou pela primeira vez: 1 a 1 com a Colômbia, em Santiago. Vidal abriu o placar, e James Rodriguez deu números finais à partida.

O Globo

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