Maracanã demite 40% dos funcionários e alega ajuste para período
Consórcio formado por Odebrecht e AEG afirma que cessão do estádio ao COI para Jogos Olímpicos de 2016 motivou dispensas
O consórcio que administra o Maracanã, formado por Odebrecht e AEG, demitiu 40% de seus funcionários. O motivo alegado é o período no qual o estádio será cedido ao Comitê Olímpico Internacional (COI) para os Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro, de até nove meses, no qual muitos dos profissionais ficariam ociosos.
"O Maracanã comunica que ajustou seu quadro funcional para se adaptar ao período de exclusividade dos Jogos Olímpicos, quando deverá ceder suas instalações ao COI por até nove meses", escreveu o consórcio em comunicado enviado a ÉPOCA. "Dos 80 funcionários, 32 foram desligados da empresa, que vem realizando todos os esforços para reduzir custos de operação e equilibrar receitas."
Na realidade, além da razão citada pelo Maracanã, há várias outras que fragilizam o negócio. Há a incerteza gerada pela renegociação do contrato de cessão do estádio com o governo do Rio de Janeiro, ainda em andamento. O mau momento da economia brasileira prejudica. Até a guerra com a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FFERJ) no início do ano, quando Rubens Lopes, presidente da entidade, e Eurico Miranda, presidente do Vasco, uniram-se para impor preços de ingressos, atrapalhou a operação do estádio em 2015.
Têm contratos com o Maracanã, no Rio, Flamengo e Fluminense.
POR RODRIGO CAPELO/ ÉPOCA
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