header top bar

section content

Galo Bate Olimpia nos pênaltis e é campeão da libertadores

O Atlético-MG é campeão da Libertadores. O Atlético-MG é campeão da Libertadores. O Atlético-MG é campeão da Libertadores… Leia, releia, diga, repita, fale no espelho para ver se acredita. Acredita. Acredita sempre! O Atlético-MG da fé, dos dribles, da raça, da torcida, dos versos de Drummond, da voz de Beth Carvalho. O Atlético-MG dos pênaltis, […]

Por

25/07/2013 às 09h07

O Atlético-MG é campeão da Libertadores. O Atlético-MG é campeão da Libertadores. O Atlético-MG é campeão da Libertadores… Leia, releia, diga, repita, fale no espelho para ver se acredita. Acredita. Acredita sempre!

O Atlético-MG da fé, dos dribles, da raça, da torcida, dos versos de Drummond, da voz de Beth Carvalho. O Atlético-MG dos pênaltis, de uma idolatria sem tamanho, sem fronteiras, que foi à Bolívia, à Argentina, a São Paulo, ao México, ao Paraguai, e terminou no Mineirão com um final feliz, esperado, desejado.

Os campeões do gelo fervem! Derretem os corações de sua Massa apaixonada. Com tudo, absolutamente tudo a que têm direito. 

Nenhuma palavra vai explicar a vitória por 2 a 0 sobre o Olimpia no tempo normal, o 0 a 0 da prorrogação, os 4 a 3 nos pênaltis.

As lembranças de cada pessoa que foi ao estádio ou viu pela televisão contarão à sua maneira como a bola passava a um fiapo de cabelo dos pés de Bernard, mas não entrava. Como os chutes de Diego Tardelli e Ronaldinho teimavam em encontrar obstáculos.

A eternidade vai tratar de dar uma satisfação a Ferreyra, que poderia ter exterminado o sonho atleticano, mas escorregou. Teria sido o olhar de São Victor, que já ficara para trás? Teria sido a camiseta de Cuca? E o que provocou a expulsão de Manzur logo em em seguida? E segundos depois, o gol de Leonardo Silva, de onde veio? De onde ele surgiu?

Alguém, um dia, conseguirá dizer como os jogadores tiveram tanta calma e categoria para se encaminharem diretamente para a história.

O jogo que começou no dia 24 e terminou em 25 de julho de 2013.

Belo Horizonte, hoje, é branca e preta. Luta, luta, luta com toda raça para vencer. E faz as malas rumo ao Marrocos, onde alguns duelos memoráveis podem acontecer: Cuca contra Guardiola, Ronaldinho versus Schweinsteiger… Que venha o Bayern! E que o mundo descubra, em dezembro, o imponderável, a paixão e a fé que moveram o Galo ao melhor e maior dia de sua história. 

O ato final

9-0-0. Ok, não era bem esse o esquema do Olimpia na prorrogação, mas era quase esse. Contra a paciência do Galo, que virava para cá, para lá, achava espaços. A bola aérea era um trunfo. Réver acertou o travessão. “O Galo é o time da virada, o Galo é o time do amor!”. Josué, que jogador. Grande, vitorioso. Que chutaço. E que defesa do ótimo Martín Silva, uruguaio ícone da resistência paraguaia.

Na teoria, 9-0-0. Na prática, o esquema era “não tem mais jogo”. Valia puxar o braço de Victor, ir direto ao corpo de Bernard… Valia tudo. O Olimpia queria pênaltis. De novo?

Cuca já estava sem agasalho. Sem ar. Sem unhas. O Galo não pressionou como se esperava. Bravos paraguaios, valorosos. 

Bernard desabou, sem a menor condição de jogar. Mas voltou. Falta para o Olimpia. Igualzinha àquela em Assunção. No mesmo lugar, no mesmo pé direito de Pittoni. Alecsandro dessa vez não correu para o gol. A bola saiu. Pênaltis. De novo!

Todas as orações a Victor. Todas. Até Miranda parecia devoto. O zagueiro abriu as cobranças tão mal… Como se o goleiro precisasse de ajuda. Pegou no meio do gol. Alecsandro pensou, olhou, bateu com perfeição e reverenciou o público. Ferreyra também bateu mal, mas fez. Era a vez de Guilherme, o talismã. Categoria pura. Galo na frente!

Candía bateu no meio. Fez o simples, fez o gol. Jô não perdoou. Gols em decisões por pênaltis não contam na artilharia do torneio. Nem precisou. Na cobrança de Aranda, São Victor mal viu a bola. Indefensável. Assim como o chute de Léo Silva, zagueiro que tem calma de centroavante para botar a bola na rede.

Se Giménez errar… Se São Victor pegar, o Galo é campeão. Se a bola não entrar, o Galo é campeão. Era esse o cenário no Mineirão quando Giménez tomou distância. A torcida sabia que acabaria ali. A bola acertou o travessão, acertou o coração de milhares, milhões de atleticanos. Milhões de campeões. Valeu a pena acreditar!

GE

Tags:
Recomendado pelo Google: